
Biografia

Infância, juventude e maturidade

Villaverde estudou ciências econômicas na UFPE (4 semestres). Migrou para São Paulo onde graduou-se em comunicação (UBC-SP) e pós-graduou-se em psicopedagogia (Anhanguera-SP). Estudou mestrado em educação na Universidade de Sorocaba, UNISO (3 semestres). Foi professor de teologia e filosofia da Faculdade de Teologia da Unificação (SP), professor de filosofia das Faculdades CEUNSP (Itu-SP) e coordenador do curso de comunicação social das Faculdades J.Simões, Guarapari--ES. Villaverde participou de várias conferências nos Estados Unidos, França, Inglaterra, Coréia do Sul, Alemanha e Paraguai. Filiou-se ao Movimento Internacional da Unificação em 1977, onde foi 3 vezes primeiro secretario da Associação do Espírito Santo, 2 vezes presidente do movimento estudantil CARP (Colegiado Acadêmico para a Reflexão de Princípios), presidente da World Media Association. De 1982 a 2007 foi diretor de comunicação e editor do movimento, período em que editou dezenas de livros, entre os quais A Teologia da Unificação, Explicando o Pensamento da Unificação, Exposição do Princípio Divino e Cheong Seong Geyon, e dezenas de revistas Mundo Unificado, Família Mundial e Espaço Aberto, e os jornais Tribuna Universitária (100.000/mês), Folha do Brasil (2005. 10.000)/mês) e Folha Unificada (2005.10.000)/mês). Publicou mais de 100 artigos na internet (www.leovillaverde.com.br) e em revistas do Brasil e de Portugal (Nova Era) e nos jornais e revistas que editava. Em 2008 alinhou-se com o trabalho da Fundação Global da Paz, fundada pelo Dr. Hyun Jim Moon, primogênito e sucessor do Rev. Dr. Sun Myung Moon. Publicou A Lógica da Fé (Cartez, 1980. Seu primeiro livro), A Natureza Mística do Marxismo (IL Rung, 2 edições: 1986/1987, SP), Contribuição ao Pensamento Neoconservador (IL Rung, 1987) e Biocosmos. O Universo Vivo. A Contestação do Big Bang (Cultrix, 2000). Publicou na internet (mesadoeditor): O Ser Terra. O Planeta Sensível. Muito além da hipótese Gaia (1999), A Bíblia e a Nova Ciência (1995), A Grande Profecia. O Cristo já voltou?(2005), O Paradigma Biocósmico (2008), Etopedagogia. A Pedagogia Essencial (2010), Familismo. A Sociedade-família (2010) e O Filho de Zacarias (Volumes I e II, 2011), seu primeiro romance de ficção histórica.
Viagens no Brasil e no exterior. Villaverde adquiriu sua ampla e profunda visão social do Brasil através de suas contínuas viagens que o levaram a mais de 200 municípios brasileiros, aos 27 estados e a 6 países. Foi líder estadual do Unificacionismo em Roraima (1979), Paraíba (1980), Pernambuco (1990) e líder regional em São Paulo. Villaverde realizou mais de 3000 palestras no Brasil, e para todos os níveis de público, de semiletrados do Norte-Nordeste a mestres e doutores do Sul-Sudeste. Conheceu e conviveu com pessoas simples das palafitas de Roraima, Rondônia e Manaus e com doutores e PhDs de mais de 100 países nos melhores hotéis do mundo (Sofitel de Paris, Russel de Londres, Grant Rayat de Washington, entre outros). E sempre envolvido com questões ligadas à educação de valores e aos problemas ideológicos, sociais e políticos Essa longa e profunda experiência humana direta, aliada às suas longas e profundas pesquisas do pensamento religioso e científico histórico e mundial fortaleceram a sua convicção de que, “Uma vez que a cultura de guerra está fundamentada na ciência materialista, era necessário desenvolver uma ciência Deusista para fundamentar a cultura de paz. A ciência Deusista é a ciência da paz.” Diz Villaverde. Em 1979, durante 3 meses em Roraima Villaverde estudou de perto a floresta amazônica e conviveu com os remanescentes da miscigenação índios-nordestinos da era de ouro da borracha. Em 1980, na Paraíba, intuiu a ideia do Biocosmos e deu início aos seus estudos científicos voltados para o paradigma biocósmico. Foi ainda na Paraíba, em 1981, que viveu a experiência da severa perseguição religiosa e da prisão injusta sob a acusação de “ser um líder da Igreja da Unificação.” Em 1988, em Gloucester, Boston, USA, viveu durante 70 dias ininterruptos a vida de um simples pescador; saindo para o mar e arriscando a vida todos os dias, chegando a dormir no mar. A experiência de Gloucester lhe ensinou o valor dos oceanos e da vida simples do homem do mar.
Em Gloucester Villaverde entendeu porque Jesus amou tanto o mar. Á beira mar do verão e sob o luar de Gloucester Villaverde compôs a canção Tuna, com a qual conquistou o primeiro lugar no Ocean Day Festival. Em suas viagens internacionais realizou visitas de estudo ao Museu de História Natural de New York, ao Smithisonian Institution (Washington D.C.) e ao Museu de História Natural de Londres. De 1995 a 2008 Villaverde realizou diversas viagens ao Pantanal, onde navegou em seus rios, conheceu parte de sua fauna e cavalgou em suas matas. Recolheu textos e fotografias e editou um livro e uma revista sobre o Projeto Jardim (na cidade de Jardim-MS). “O Pantanal é um tesouro ecológico e espiritual que me enche de esperança”, diz Villaverde. Desde os 16 anos de idade, quando ingressou na vida religiosa Villaverde viveu experiências felizes e tragédias arrasadoras (como a morte pós-parto de sua primeira esposa Deise, que o deixou com 3 filhos crianças e sem recurso algum). Diz que sobreviveu e venceu a dor com base em seu amor por Deus e pela verdade. Sua longa vida de voluntarismo seus longos anos de estudos do pensamento religioso e científico, sua ampla e profunda obra literária científica inovadora e revolucionária, seu vínculo com o Unificacionismo, sua honestidade, sua coragem, suas experiências de vida, suas tragédias pessoais e sua fé e amor inabaláveis por Deus e pela verdade fizeram de Villaverde um brasileiro notável; admirável para muitos que o conhecem.
A participação de Villaverde na Constituinte de 1988. Em 1988 os esquerdistas estavam poderosos e infiltrados no Congresso Nacional. Eles haviam tentado implantar um governo de coalizaçao (comunistas e não-comunistas) através de Tancredo Neves. Tragicamente Tancredo Neves adoeceu e morreu em 40 dias exatamente, elevando o então senador José Sarney ao cargo de Presidente do Brasil. Em sua posse Sarney declarou que estava assumindo aquele cargo “por desígnio de Deus.” Não havia dúvida de que José Sarney era Abel, e o Ulysses Guimarães, Caim. O Ulysses era enaltecido pelos comunistas e pela esquerda; o Sarney, pelos cristãos e pelos democratas. Todos os grupos — pobres, negros, índios, gays, prostitutas, ateus, comunistas, monarquistas, ruralistas, capitalistas, etc — faziam lobby e pressionavam os 559 deputados da Assembleia Nacional Constituinte. A pressão e o poder da esquerda era muito maior que o da direita, e aprovava todas as leis pró-comunismo. O Sarney alertava: “Esta Constituição vai tornar o Brasil ingovernável” (sic). E o Ulysses retrucava: “A Constituinte é a guardiã da governabilidade” (sic). No Congresso Nacional dois senadores eram as estrelas: Jarbas Passarinho (direita) e Fernando Henrique Cardoso (esquerda). Os dois viviam se elogiando e se agredindo mutuamente como gato e rato. Centralizados em Ulysses Guimarães e na onda esquerdista da Assembleia Nacional Constituinte eles haviam acabado de finalizar a nova Constituição do Brasil, um documento gigantesco com 500 artigos e essencialmente marxista-comunista. O Ulysses Guimarães era presidente do PMDB, presidente do Congresso Nacional e Presidente da Assembleia Nacional Constituinte. Por isso, não respeitava o presidente José Sarney e agia como se tivesse mais poder que o Presidente da República. Falava-se na implantação do parlamentarismo e na volta da monarquia, e Ulysses Guimarães apareceu na capa da revista Veja já “coroado” rei. Embora ele brincasse com aquela situação percebia-se que já contava com a vitória plena e certa. O Ulysses era ovacionado como um rei e o salvador do Brasil. Os juristas se escandalizavam e declaravam que aquela Constituição Cidadã com seus 500 artigos era uma aberração; “um monstrengo com cabeça presidencialista e corpo parlamentarista.” (sic). A situação era caótica e a direita cristã estava acuada, travada. Sabia que aquela Constituição iria levar o Brasil para o comunismo, mas não tinha forças para reagir, e já se sentia derrotada. Era como se bilhões de demônios tivessem invadido o Congresso Nacional enfraquecendo e afastando os parlamentares cristãos democratas (muitos viajavam para fazer campanha em suas bases, e outros vendiam seus votos aos comunistas). As forças esquerdistas controlavam quase por completo os trabalhos da Constituinte. Os militares, que haviam livrado o Brasil da tragédia comunista quatro vezes no passado (1932, 1935, 1964 e 1985) estavam estarrecidos, pareciam dominados pelas forças do mal e não tinham forças para reagir. Uma frase do discurso de Ulysses Guimarães no dia 05 de outubro de 1988, o dia da promulgação da Constituição de l988, revelou o sentimento que o alimentava: “Tenho ódio à ditadura. Ódio e nojo.” Ele também dizia: “A Constituinte sou eu.” Repetia o lema do tirano Luis XIV: “L’État c’est moi.” (o Estado sou eu). Foi então que, durante uma conferência em Minas Gerais, um dos participantes entregou a Villaverde um livrinho chamado O Assalto ao Parlamento no qual Jan Kozak contava como os comunistas tomaram o poder na Tchecoslóváquia por meio de uma Assembleia Nacional Constituinte. Villaverde recebeu o livro e lhe acrescentou um subtítulo: A tomada do poder pela Constituinte e imprimiu 5.000 (cinco mil) exemplares. Com o apoio do filósofo Waldir Cipriani e de um grupo de voluntários distribuiu os livrinhos em mãos para todos os deputados federais e senadores e outras autoridades do Congresso Nacional. Exemplares do livrinho foram entregues ao vice-presidente Marco Maciel e para serem entregues ao presidente José Sarney. Milhares de exemplares foram distribuídos nas Assembleias Legislativas de todos os estados brasileiros Foi um alvoroço. O livrinho parece ter causado pânico e despertado o Brasil cristão. Alguns líderes cristãos classificaram a chegada daquele livrinho no Congresso Nacional, em plena Assembléia Nacional Constituinte como um ato de Deus. Talvez o próprio ex-presidente José Sarney, bem como muitos senadores e deputados constituintes tenham cópias daquele livrinho em suas estantes, os quais são as provas concretas da participação histórica do jornalista e escritor Léo Villaverde na Constituinte de 1988. Os fatos históricos ocorridos depois da distribuição daquele livrinho no Congresso Nacional em l988 são a prova mais real de seu impacto: a formação do Centrão Democrático. Parecia que Deus e o Céu haviam invadido o Congresso nacional, despertando, libertando e infundindo força e coragem nos cristãos e nos verdadeiros patriotas brasileiros. Como maioria democrata-cristã no Congresso nacional o Centrão Democrático ignorou os gritos de protesto dos comunistas, anulou o Regimento Interno da Constituinte (o qual havia orientado a elaboração da Constituição pró-comunista já pronta, o monstrengo de 500 cabeças), criou um novo Regimento Interno e elaborou a atual Constituição de l988 em vigor, mais democrata-cristã e mais enxuta, com apenas 244 artigos. Uma das mais ferrenhas disputas da época entre os comunistas e os democrata-cristãos era quanto ao nome de Deus, se devia constar ou não da abertura da nova Constituição. Os comunistas queriam: “A Assembléia Nacional Constituinte, em nome do povo...”, e os democrata-cristãos queriam: “A Assembléia Nacional Constituinte, em nome de Deus...” Prevaleceu o nome de Deus. Os equerdistas foram derrotados. Em 2008, 21 anos depois, o jornalista esquerdista P. Vladimir declarou: “A Constituição de 1988 foi o grande capítulo da derrota das esquerdas.” Lula e os petistas ficaram de costas (em protesto) quando a Constituição de 1988 foi promulgada. Pouco tempo depois Ulysses Guimarães, o líder da Constituição derrotada, sofreu um trágico acidente aéreo e desapareceu no fundo do mar. Seu corpo nunca foi encontrado. Comentando sobre aqueles dias históricos, Villaverde observou: “Se aquilo tudo foi a vontade de Deus, e eu recebi e cumpri alguma missão, Deus me deu um presente: a Constituição de 1988 foi promulgada no dia do meu aniversário: 05 de outubro.”
Menções Honrosas
Desde 1970 Villaverde tem dividido seu tempo entre suas pesquisas, o voluntarismo, e a literatura acadêmica, tendo 6 diplomas de honra ao mérito por seu voluntarismo:
1. Diploma de Honra ao Mérito por serviços educacionais e culturais voluntários prestados a instituições religiosas, culturais e filantrópicas de 1975 a 1982 (São Paulo, 1982);
2. Diploma da Polícia Militar do Estado do Espírito Santo por serviços educacionais filantrópicos (Palestra de prevenção à Aids. Espírito Santo, 1994);
3. Diploma de Honra ao Mérito por serviços educacionais e culturais voluntários prestados a instituições religiosas, culturais e filantrópicas de 1982 a 1997 (São Paulo, 1997);
4. Diploma de Honra ao Mérito oferecido pela Câmara dos Deputados (representada pelo Deputado Federal Nelson Marquezelli) por serviços educacionais e culturais voluntários prestados ao Brasil de 1978 a 2002 ((Brasília, 2002);
5. Diploma de Congratulações da Câmara dos Vereadores de Sorocaba por promoção do esporte municipal (Sorocaba, 2004).
6. Diplamo de Honra ao Mérito oferecido pela ONG Bola da Vez por apoio ao esporte sorocabano (Sorocaba, 2004).
Ideias (ciências naturais)
O paradigma biocósmico. Há mais de 40 anos o foco das pesquisas de Villaverde é a busca da unidade e da harmonia entre o conhecimento transfísico (religião/espiritual) e o conhecimento físico (ciência/natural), que vê como informações distintas e complementares sobre o mesmo universo; as duas faces da mesma moeda-verdade. Suas pesquisas o levaram à formulação do paradigma biocósmico, a concepção de um universo organísmico e todo vivo (teoria do biocosmos) como contraproposta para o paradigma mecanicista da ciência ateísta. Daí a sua proposta de uma ciência Deusista. O paradigma biocósmico também é chamado de perfeicionismo, referindo-se à ideia de que o universo, a Terra e os sistemas vivos não evoluíram a si mesmos ao acaso, mas são a obra da mente de um superartista dono de uma superinteligência, haja vista que o universo contém informação codificada (código genético) e a informação não pode ser gerada por processos naturais, mas somente por processos mentais. Assim, o processo da criação do universo resultou da automanifestação visível e finita do Ser Original inteligente e perfeito que o projetou e o concretizou. Nesse sentido os sistemas vivos são automanifestações de Seu Criador, o Ser Bioquântico Original. Eles não evoluíram ao acaso, mas simplesmente, obedecendo a um comando profundo, desenvolveram a perfeição potencial presente em sua semente primária (átomoa primário), assim como a semente da árvore e o zigoto dos animais já trazem geneticamente programado em si a árvore e o animal perfeitos que se tornarão. O planeta Terra, como o sistema vivo que é, também não é produto do acaso, mas desenvolveu sua perfeição potencial a partir de uma semente primária (átomo primário). O paradigma biocósmico chamou a este processo de lei do desenvolvimento da perfeição potencial das espécies. A inferência da ultracomplexidade. Os conceitos da complexidade irredutível e da inferência do design (projeto) já foram estabelecidos cientificamente pelo bioquímico Michael Behe (A Caixa Preta de Darwin, Jorge Zahar, 2011) e pelo matemático William Dembski (A Inferência do Design). Na mesma linha de pesquisa Villaverde desenvolveu dois novos conceitos: a ultracomplexidade natural e a perfeição natural a fim de fortalecer o perfeicionismo e a ciência Deusista em geral.
O conceito de ultracomplexidade natural refere-se ao fato de os seres da natureza apresentarem um grau de complexidade natural efetivamente sobre-humana, por isso chamada de ultracomplexidade. A ultracomplexidade dos sistemas naturais pode ser facilmente observada na perfeição que encanta e arrebata o coração humano, especialmente os religiosos e os cientistas, precisamente porque estão conscientes de que a mais elevada tecnologia humana é absolutamente incapaz de criar uma simples folha vegetal natural. O grau de complexidade da folha, da célula e dos sistemas vivos está infinitamente além da capacidade criativa e tecnológica do ser humano. Razão pela qual tal grau de complexidade deve ser admitido como uma organização ultracomplexa, podendo-se falar de ultracomplexidade. A inferência da perfeição natural. Villaverde diz que os sistemas vivos também apresentam um grau de perfeição sobre-humano, o qual pode ser inferido a partir do estudo de 5 fenômenos:
1. A proporção áurea de Euclides;
2. O número áureo (phi = 1,618);
3. A sequência de Fibonacci;
4. O retângulo áureo de Paccioli;
5. A espiral de Dureto;
6. A biônica (estudo dos biomecanismos);
7. A etologia (a ciência do comportamento animal).
Com base nos estudos destes 7 temas matemáticos, geométricos, biológicos e psicológicos Villaverde estabeleceu as bases para a inferência da perfeição natural. Isto é: as bases científicas para a demonstração da perfeição onipresente nos sistemas naturais (naqueles que se desenvolvem naturalmente, sem a interferência de agentes externos, geradores de retromutações). A partir dos conceitos de ultracomplexidade natural e da perfeição natural Villaverde propôs a sua teoria da Perfeição das Espécies, o perfeicionismo (a ideia de que o universo não evoluiu ao acaso, mas é o fruto da automanifestação visível e finita gradual da perfeição invisível e infinita do ser inteligente que o projeto e o criou). O perfeicionismo é uma perspectiva cosmogônica situada no ponto de intersecção entre o evolucionismo casualista e o criacionismo literalista. Por isso, pode ser capaz de aproximar harmoniosamente as duas perspectivas anteriores em conflito há séculos, e de fornecer uma nova estrutura para a biologia na era pós-Darwin.
As três bases científicas do paradigma biocósmico
O paradigma biocósmico é uma concepção cosmológica que concebe o universo como um macrossistema todo vivo, pulsante, cíclico e perpétuo é uma ideia que pairava no ar do século XX à espera de sistematização. Diferente do Big Bang, a hipótese do universo não-vivo e entrópico, o Biocosmos propõe que o universo é todo vivo porque é constituído essencialmente de bioenergia, entendida como uma realidade biodinâmica imaterial, de natureza quântica. O paradigma biocósmico é a contraproposta da ciência Deusista para o paradigma mecanicista da ciência ateísta. Porém, diferente dos mitos animistas dos povos antigos e das hipóteses vitalistas da biologia clássica, a teoria do Biocosmos emergiu no início do século XXI como uma teoria fundamentada em bases científicas contemporâneas (e até numa nova biologia quântica, a bioquântica, criada por Villaverde), de modo que a negação da Biocosmos implicaria na negação de quase tudo o que a ciência contemporânea tem afirmado. O paradigma biocósmico é também chamado de perfeicionismo, no sentido de que o universo é um macrossistema vivo, belo e perfeito (todas as suas partes são obras de arte vivas; são perfeitas em suas morfologias, funcionalidade individual e função dentro do Biocosmos. Devido à amplitude do tema decidimos apresentar o paradigma biocósmico em três etapas: 1. A teoria do Biocosmos (cosmologia), 2. teoria do Ser Terra (geologia) e 3. A Perfeição das Espécies (biologia quântica). Neste artigo estudaremos estas três teorias, que são os três pilares do paradigma biocósmico.
A Teoria do Biocosmos. O universo vivo
Formulada nos anos 30 pelo meteorologista russo Aleksander Friedmann e pelo padre belga George Edouard Lemaïtre, a teoria do Big Bang — o universo teve início a partir de uma megaexplosão — dominou o pensamento cosmológico até o início dos anos 60, quando começaram a vir à tona suas lacunas e inconsistências. Desde então, diversos remendos foram suscitados para salvar o Big Bang, dentre estes o remendo da hipótese inflacionária, do norte-americano Alan Guth, a qual negou a ideia básica da megaexplosão primordial. Atualmente, o Big Bang encontra-se em crise e em rápido declínio em todo o mundo. Na falta de uma teoria alternativa, muitos coomólogos têm ensaiado um tímido retorno à hipótese do Estado Estacionário — o universo nunca teve um início nem jamais terá um fim —, proposta pelos astrofísicos ingleses Bondi, Gold e Fred Hoyle. O Estado Estacionário, porém, é uma teoria escapista que, paradoxalmente, choca-se com a teoria da evolução e anula a própria abordagem científica das origens do universo. A sistematização de uma teoria alternativa para o Big Bang e para o Estado Estacionário, incorporando elementos de ambas, e mais sintonizada com a ciência do século XXI — transcendente, sistêmica, holística e organísmica — é a proposta contida no livro Biocosmos (Cultrix, 2000), o livro-registro do nascimento público do paradigma biocósmico.
No Biocosmos Villaverde afirma que o sistema solar é um sistema bicêntrico, onde o homem é o centro de consciência, centro de complexidade, centro de observação e centro referencial de valor, e o sol, o centro espacial (físico). Que as órbitas dos planetas do sistema solar não são elípticas e independentes umas das outras, mas a estrutura do sistema solar é esférico-espíralada e cada planeta ocupa uma posição na mesma linha que flui do nascedouro (e mentenedor) central do sistema: o sol. O estudo da estrutura esférico-espiralada do sistema solar poderá auxiliar na correção do calendário solar. Segundo Villaverde, o que mantém os planetas orbitando ao redor do sol não é a suposta força da gravidade proposta por Newton, pois as temperaturas do sol destroem quaisquer forças atrativas que nele houvesse (Cf. Temperatura de Curie). Logo, o que mantém a forma esférico-espiralada e a coesão dos corpos do sistema solar é o campo morfobioquântico “dentro” do qual o sistema se autodesenvolveu. Villaverde explica o porquê de o planeta Terra, embora centro axiológico do sistema e único planeta habitado do universo conhecido, ser tão microscópico em relação à dimensão do universo. E dentro da perspectiva biocósmica propõe que, assim como o DNA é a menor e mais importante estrutura do planeta Terra (pois contém a informação que o mantém e o perpetua), também o planeta Terra é microscópico em relação ao “corpo” do universo (a totalidade) ; que o planeta Terra funciona como o DNA do Biocosmos: é o único lugar no universo conhecido que possui informação e inteligência. Este fato devolve o homem à sua posição central no universo (fato corroborado pelos mais de 2 milhões de constantes naturais identificadas pelo princípio antrópico, e pelo texto bíblico quando este informa que o homem é o templo e a glória de Deus; que “sois deuses” filhos de Deus.
A Teoria do Ser Terra. O Planeta Vivo
Em 1644 Descartes formulou uma hipótese materialista para explicar a origem do sistema solar e do planeta Terra, chamando-a de hipótese dos vórtices. Segundo Descartes, a Terra originou-se ao acaso a partir da condensação gradual de uma nuvem de gases e matéria inicial. Posteriormente, Kant e Laplace aperfeiçoaram a hipótese cartesiana, que passou a chamar-se hipótese nebular. Desde então esta hipótese tornou-se a base da geologia moderna, sendo aceita em todo o mundo pela maioria dos cientistas e das pessoas em geral. Hoje, 368 anos depois, nenhum cientista ortodoxo ousou contestá-la e muito menos desenvolver uma hipótese alternativa e Deusista para a mesma. Nem o médico inglês James Lovelock, com sua teoria Gaia, segundo a qual a biosfera terrestre funciona como um único organismo vivo auto-regulado, ousou desafiar a geologia materialista ortodoxa. A hipótese Gaia ainda se mantém atrelada à ciência materialista e à hipótese nebular. Para Lovelock, apenas a biosfera terrestre é una e viva. As demais partes do planeta — litosfera, geosfera, hidrosfera e atmosfera — são meros produtos biológicos não-vivos. A dinamosfera, a dimensão dinâmica, e a nousfera, a dimensão psíquica do planeta, foram completamente ignoradas por Lovelock. Assim, pela primeira vez em 368 anos o livro O Ser Terra e a Hipótese da Bioadição. A contestação da hipótese nebular (Reg/FBN,1999) apresentou uma crítica e uma contraproposta completa para a hipótese nebular, a hipótese da Terra não-viva. A teoria do Ser Terra é uma visão mais sublime sobre a origem e a natureza do planeta Terra. No modelo da Bioterra a biosfera é parte integrante e viva do planeta, que é um todo vivo. E como um ser não pode ser vivo e não-vivo ao mesmo tempo, ou tudo é não-vivo ou tudo é vivo, como disse o Prêmio Nobel Ilya Prigogine. Ou como disse o físico David Bohm: “Tudo está vivo. O que chamamos de morte é uma abstração.” Como a vida existe e é parte integrante do corpo do planeta Terra, ao qual a ciência materialista atribui a criação da própria biosfera (o que já significa a admissão de um planeta inteligente, criativo, volitivo e vivo), Villaverde declara-se à vontade para desprezar a hipótese nebular, ir além da hipótese Gaia e propor a teoria do Ser Terra, propondo que o planeta Terra está vivo em sua totalidade, pulsa, se auto-regula e se auto-multiplica em bloco como qualquer sistema vivo. Assim como ocorre a multiplicação em bloco das células de um organismo, também as espécies do Ser Terra multiplicam-se individualmente, e em bloco. Os trilhões de células que compõem os corpos de cada espécie multiplicam-se em bloco, e a espécie como um todo clona-se a si mesma. Nesse sentido as espécies actínicas, químicas, astrais, vegetais, animais e humana são as “células” do Biocosmos. O conceito da automultiplicação em bloco foi fundamental para demonstrar cientificamente que o planeta Terra, enquanto macrossistema todo vivo, se renova, multiplica-se a si mesmo em bloco, como que “dando à luz” um novo planeta de tempos em tempos. Também a crosta terrestre se recicla e se renova como um todo (como que nascendo outra vez) através da erosão e do vulcanismo.
No livro O Ser Terra. O Planeta Sensível (volume II da trilogia Ciência Deusista) Villaverde propôs que a Terra não evoluiu ao acaso a partir do choque entre meteoritos e nem da condensação gradual de gases e poeira, restos da formação do sistema solar. Não. O planeta Terra, assim como todo sistema vivo, nasceu a partir de uma semente primária (átomo primário) que já trazia latente em si toda a informação necessária para automanifestar todas as características do que é hoje. Villaverde chamou esse processo de bioadição, pois se este em tudo semelhante ao processo da origem de um ser vivo vegetal, animal ou humano, onde uma unidade-dual (óvulo-espermatozóide) já traz em si ao nascer tudo o que será, e multiplica-se desenvolvendo-se por inteiro da semente primária à perfeição. Assim, como o sistema vivo que é, a Terra nasceu por um processo de autodesenvolvimento endodiretivo gradual, no lugar exato em que se encontra hoje e para ser exatamente como é.
Villaverde destaca que a história da geologia foi marcada por mudanças de paradigmas. Ao longo da história a Terra já foi vista como a totalidade do universo (a terra-universo). Descobriu-se que ela era apenas um planeta. Foi vista como plana. Descobriu-se que era esférico-ovalada. Todavia, todas as hipóteses que tentaram explicar a Terra consideraram-na sempre como um corpo material não-vivo; uma rocha de morar, e que certas partes de seu corpo podiam ser explorada até a exaustão (como pretendem fazer com o hemógeo, o sangue da Terra, que chamam de petróleo). A teoria do Ser Terra derrubou os últimos pilares que sustentavam a hipótese nebular, a visão materialista-ateísta da Terra não-viva de Descartes-Kant-Laplace. E simultaneamente fincou os novos pilares científicos para a teoria do Ser Terra, a teoria do planeta todo vivo, sensível, cíclico e perpétuo. Trata-se de uma visão da origem e da natureza da Terra que transcende a hipótese nebular e a hipótese Gaia, e se revela como a teoria ecológica por excelência. E a ideia de um planeta vivo, sensível, cíclico e perpétuo não contradiz a ciência (o planeta gerou vida; isto é biogênese) e nem o texto bíblico (Cf. Eclesiastes 1.4 e Salmos 78.69 e 104.5).
Perfeicionismo: A teoria da Perfeição das Espécies
A teoria da Perfeição das Espécies é o tema do III volume da trilogia Ciência Deusista, na qual Villaverde desenvolveu e apresentou o paradigma biocósmico. A teoria da Perfeição das Espécies fornece uma resposta para a antiga pergunta: Qual a origem da vida e das espécies? Na antiguidade e na Idade Média acreditava-se que algumas espécies nasciam já adultas a partir de certos vegetais, ou se formavam espontaneamente a partir de matéria orgânica em decomposição (hipótese da geração espontânea). No entanto, a hipótese da evolução gradual ao acaso já havia sido sugerida na Grécia antiga por Aristóteles e Epicuro, e um milênio e meio antes dos gregos a Bíblia já havia afirmado a criação das espécies individualmente por um processo gradativo (6 “dias”), da luz ao planeta, das células ao ser humano. Até o início do século XVIII duas hipóteses dividiam as opiniões acerca da origem das espécies: o criacionismo literalista: as espécies foram criadas por Deus em apenas 6 dias ou 6.000 anos, e são imutáveis enquanto espécies; e o evolucionismo casualista: as espécies evoluíram ao acaso e são mutáveis no tempo e no espaço. A ciência clássica era materialista e simpatizava com a ideia da origem gradual e casual das espécies, a qual pairava no ar à espera de sistematização. Charles Darwin (1809-1882) e Alfred Wallace (1823-1913) captaram a atmosfera teórica pró-evolucionista e ambos sistematizaram a teoria da evolução por seleção natural. Todavia, Wallace era um Deusista cristão e propôs o que chamou de evolução inteligente, uma perspectiva pró-criacionismo. Darwin era ateu e foi apoiado pela ciência materialista e ateísta. O darwinismo difundiu-se pelo mundo e Wallace foi jogado no esquecimento. Hoje, 153 anos depois da publicação de A Origem das Espécies a teoria da evolução atingiu tão profunda influência na ciência que o evolucionismo se tornou o modo de pensar científico global. Para a ciência ortodoxa oficial tudo evoluiu por acaso, do universo à mente humana. Contra o evolucionismo casualista emergiu o criacionismo literalista, propondo a ideia de que o universo não evoluiu ao acaso, mas foi projetado por um ser causal inteligente.
Villaverde começou a estudar ciência aos 16 anos de idade na cidade de Recife, estimulado pelo Pe. Hélio Grande Pousa, pároco da Igreja do Santíssimo Sacramento (Matriz da Boa Vista), seu primeiro mentor intelectual, e pelo livro O Fenômeno Humano (Cultrix, 2006), do Pe. Pierre Teilhard de Chardin, antropólogo jesuíta cuja obra propunha a unidade ciência-religião. Em 1987 Villaverde publicou dois artigos de página inteira no jornal Folha do Brasil introduzindo a teoria do Biocosmos. Em 1997 registrou na FBN o livro Biocomsos. O Universo Vivo (745 páginas). No ano 2000 a editora Cultrix publicou e lançou o Biocosmos no Brasil. O lançamento do livro Biocosmos representou o nascimento do paradigma biocósmico, que Villaverde acredita ser o novo paradigma organísmico que influenciará a humanidade a partir do século XXI. Em 1999 Villaverde registrou a obra O Ser Terra (900 páginas) o volume II da trilogia Ciência Deusista. No Biocosmos e em O Ser Terra Villaverde introduziu a teoria da perfeição das espécies e a lei do desenvolvimento da perfeição potencial das espécies (fundamento do perfeicionismo unicista, teoria pensada para representar um ponto de unidade e harmonia entre o criacionismo literalista e o evolucionismo casualista. Villaverde já publicou em seu site diversos artigos divulgando o perfeicionismo, alguns dos quais constam do livro O Paradigma Biocósmico (Reg-FBN, 2011).
Villaverde diz que a teoria da perfeição das espécies o conduziu naturalmente ao conceito do perfeicionismo, a visão perfeicionista do universo, que propõe: Se o Criador é a própria fonte da vida, e se o Criador é onipresente em sua obra, pode-se aceitar que o universo está todo vivo e é uma automanifestação visível e finita das perfeições invisíveis e infinitas de seu Criador. O perfeicionismo o conduziu à biologia quântica, ou bioquântica, uma abordagem mais atualizada da origem e da natureza quântica da vida, das espécies e do homem. A criação do universo foi um ato de vontade de um Ser Bioquântico Original (Deus, para os místicos) que decidiu automanifestar-se, tornando finitas e visíveis as “Suas perfeições invisíveis e infinitas.” E essa perfeição natural pode ser inferida com base: 1. Na proporção áurea de Euclides; 2. Na sequência de Fibonacci; 3. No número de ouro (phi = 1,618); 4. No retângulo áureo; 5. Na espiral de Durero; 6. Na biônica; 7. Na etologia e 8. Na teoria quântica (argumentos desenvolvidos no artigo e no livro homônimo A Inferência da Perfeição. O universo perfeito).
O perfeicionismo propõe que a descoberta da natureza transfísica da matéria (teoria quântica) anulou o materialismo; e com ele o ateísmo do evolucionismo. Destaca que a simples observação da natureza revela que as espécies não surgiram instantaneamente, mas gradualmente, dos sistemas unicelulares aos pluricelulares, dos vegetais ao homem, e todas já portadoras de um altíssimo grau de complexidade (como o olho do trilobita, por exemplo). E esse processo de criação gradativo está registrado no Gênesis bíblico. Observa ainda que a realidade da informação na natureza (no código genético e nas mentes animal e humana) descarta o acaso e aponta para a realidade de um ser causal inteligente (Deus, para os Deusistas), uma vez que a informação não pode ser gerada por processos naturais, mas apenas por processos mentais. Uma das bases fundamentais do perfeicionismo é a lei do desenvolvimento da perfeição potencial, segundo a qual todas as espécies do cosmos — químicas, astrais, vegetais, animais e humana — não evoluíram ao acaso, mas apenas desenvolveram a perfeição potencial presente em sua semente primária (átomo primário ou célula primária). Todas as espécies do cosmos são o resultado finito e visível da automanifestação de um ser causal de natureza bioquântica que decidiu tornar visíveis suas perfeições invisíveis por meio de suas obras. A análise da motivação humana nos indica que a motivação da criação do universo foi a busca da geração de amor (fonte de vida e alegria) por meio do estabelecimento de uma relação dual de amor entre Pai-filho (somente uma relação dual de amor gera alegria). A busca da alegria (do amor) é também a motivação central da vida do homem, criado à imagem e semelhança de Seu Criador. O elemento constitutivo das obras da natureza não foi o nada, mas a bioenergia (realidade bioquântica, dinâmica, viva) que constitui a “substância” externa do ser bioquântico causal.
O mecanismo da criação das espécies não foi a adaptação por seleção natural ao acaso, mas a transgenia natural endodiretiva. Na época de Darwin os fazendeiros praticavam a seleção artificial para purificar e melhorar as raças. Darwin estendeu o mesmo processo para a natureza, propondo a seleção natural. Hoje os geneticistas praticam a transgenia artificial exodiretiva, e modificam a forma física das espécies em pequenos períodos de tempo. Villaverde fez o mesmo que Darwin. Estendeu o conceito de transgenia artificial exodiretiva para a natureza, chamando-o de transgenia natural endodiretiva (porque feita de dentro para fora a partir da manipulação diretiva dos genes das espécies). A genética forneceu as bases científicas que confirmam a realidade da transgenia natural, uma vez que nenhum cientista pode negar o fato de que as espécies passaram por um processo de manipulação genética, ou transgenia natural endodiretiva. E este fato, naturalmente, evoca a presença de um ser causal inteligente.
O modo de perpetuação da natureza, diz Villaverde, não é o evolucionismo gradual casual, mas o criativismo gradual endodiretivo, o qual significa que o Ser Causal Inteligente, como um artista supremo e eterno perpetua a si mesmo em sua obra, continuamente convertendo bioenergia em quanta, partículas, átomos, moléculas, astros e células, a partir do nascedouro (núcleo original) de cada sistema vivo (actínicos, subatômicos, atômicos, químicos e celulares), realimentando-as, perpetuando-as. Desse modo, as espécies de grande porte (vegetais e animais) são estruturas dissipativas transitórias, mas as espécies primárias (quanta, partículas, átomos, moléculas, astros e células) são perpétuas, estão em constante migração de um corpo a outro da natureza (lei da conservação da massa e lei da conservação da energia), A perpetuidade das espécies primárias possibilita a perpetuação das espécies astrais, enquanto a perpetuação das células e a multiplicação em bloco da biosfera possibilitam a perpetuação das espécies vegetais, animais e humana. Por esse mecanismo o Criador perpetua o universo, sua automanifestação visível e finita. Todo o sistema cósmico é controlado por um comando profundo que emana do próprio Criador onipresente na essência de sua obra. E mais uma vez o texto bíblico revela a onipresença do Criador em sua obra, afirmando que “N’Ele existimos, n”Ele nos movemos e n”Ele vivemos.” A ideia de um comando profundo movendo a natureza foi confirmada pela ciência evolucionista na afirmação de que a natureza realiza a seleção natural e crias as novas espécies. Estas proposições conferem à natureza inteligência seletiva, criatividade, vontade e poder criador. Agindo assim o evolucionismo atribui um conteúdo teórico, psicoemocional, ao vazio conceito do acaso (um acidente casual), elevando-o à posição de um deus criador; o deus Acaso.
Os campos morfobioquânticos: a origem das formas. Villaverde diz que não existem sistemas fechados, e que todos os seres da natureza são estruturas dissipativas abertas (Cf. Prêmio Nobel Ilya Prigogine), as quais existem em íntima conexão e interdependência mútua com o meio exterior do qual são partes integrantes. O ato da criação se concretiza quando a bioenergia reduz sua frequência infinita, originando as diferentes frequências vibratórias (padrões de ondas, padrões de interferência) que caracterizam os diversos estados da “matéria” que constitui os corpos das espécies (quanta, partículas, átomos, moléculas e células). Os corpos dos sistemas vivos de grande porte são, fisiologicamente, aglomerados celulares cujas células são mantidas coesas dentro de um campo morfobioquântico (semelhante ao campo eletromagnético, mas de natureza quântica, pré-energética, indetectável) que lhes determina a forma (estabelecendo fronteiras-limites). Villaverde destaca que a teoria dos campos morfobioquânticos é a contraproposta biocósmica para as suposta força da gravitação universal (supostamente atuante no macrocosmos) e das força fraca e força forte, supostamente atuantes no mundo subatômico. Os campos morfobioquânticos são responsáveis pela coesão atômico-molecuilar de todos os sistemas da natureza, do quantum à célula, do homem ao universo (cuja forma é uma megaláxia esférico-espiralada pulsante, a qual flutua imersa, como que banhando-se, no oceano bioquântico invisível e infinito). Villaverde diz que as fronteiras-limites do universo são determinadas pela densidade. A megaláxia, as galáxias, etc, nascem a partir de um nascedouro de alto potencial energético e vai se densificando à medida em que se afasta de seu nascedouro. Ao atingir a densidade do Urânio (U248) entra em desintegração (radioatividade) retornando ao estado quântico original, imergindo e fundindo-se outra vez com o oceano bioquântico de onde emergiu.
O processo da criação do universo não foi instantâneo, mas gradual. O Ser Causal Inteligente precisou de tempo para criar, sejam 6 dias, 6.000 anos, 60.000 anos ou 6 eras geológicas. Para os Deusistas o fator relevante é que o Criador criou, e precisou do tempo para criar as espécies, do mesmo modo que precisou do tempo para criar o espaço e a matéria. É possível que nem mesmo o Criador se recorde do dia exato em que deu início à criação do universo, pois é muito provável que o Criador eterno não use calendários com dias, meses, anos e décadas (usados para medir o tempo da vida humana), séculos e milênios (usados para medir o tempo da história). É provável que o Criador, sendo um ser superinteligente e eterno utilize-se apenas do conceito de eras, que corresponde a longos períodos indefinidos de tempo. Não há sentido em se medir a quantidade de tempo na eternidade. Para o Criador eterno tudo começa quando começa e termina quando termina. Ele é o alfa e o ômega, o início e o fim. A ideia de que Deus é luz significa que Deus é como a luz: está em tudo em todos os lugares. Na teoria quântica não existe velocidade da luz. A luz é um fenômeno auto-referencial, não está limitada por tempo ou espaço. Por isso o alfa e o ômega, o começo e o fim encontram-se no mesmo ponto. Sob este prisma olhar para longe no espaço não equivale a olhar para trás no tempo, significando que quanto mais distante no espaço, mais antigo no tempo. Em outros termos: a região do universo onde nos encontramos seria mais velha do que as regiões longínquas. Esta afirmação é uma crença universal da ciência feita com base na velocidade da luz. Mas não é uma afirmação verdadeira, pois o universo é uma totalidade e a luz é um fenômeno auto-referencial (a luz não viaja no espaço-tempo, pois está simultaneamente em todos os lugares). Sendo o universo uma totalidade (assim como o nosso corpo) não poderia se dividir em uma parte velha e outra jovem. Villaverde chamou este equívoco da ciência mundial de O Paradoxo do Cavalo (o astrônomo está montado sobre o cavalo-universo adulto do qual ele próprio é parte integrante; e afirma estar vendo e fotografando o mesmo cavalo sobre o qual está montado e do qual é parte integrante nos confins do universo, e quando o cavalo-universo era ainda um bebê. Ora, o cavalo-universo “evoluiu”, autodesenvolveu-se por inteiro e atingiu a maturidade. Não existem dois universos, um velho e um bebê. Universo é único, o homem e o universo são um (unidade quântica observador-objeto observado).
A teoria do tempo psíquico. O Paradoxo do Cavalo teve origem na equivocada teoria do tempo da ciência materialista, que vê o tempo como uma substância física interconectada com o espaço e a matéria (o continuum espaço-tempo de Einstein). A quantidade de tempo é tão relevante para a ciência materialista que ela chega a atribuir poder criador ao tempo (como fazem com o acaso e a gravidade). Newton disse que o tempo era absoluto. Einstein, que o tempo era relativo, e Hawking que o tempo era imaginário. Villaverde afirma que o tempo não é um fenômeno físico nem imaginário (como as fábulas). O tempo é um fenômeno real, mas de natureza psíquica. O tempo é uma ideia. É um conceito pensado pelo ser causal inteligente para ordenar a sucessão dos eventos a nível mental. O homem traz em sua natureza inata a necessidade psíquica de ordenar a sucessão dos eventos gerados por ele. Assim, o homem simplesmente exteriorizou essa necessidade através do conceito de tempo E como desenvolveu a escrita o conceito de tempo passou a ser utilizado para registrar e ordenar a sucessão dos eventos de sua vida cotidiana (o registro histórico). O conceito de tempo já nasce com o homem, como as proto-ideias e as proto-imagens em sua mente, assim como as normas gramaticais e todos os conceitos (como Chomski provou em sua teoria da gramática gerativa). A necessidade levou o homem a desenvolver o conceito de tempo. O modo operacional da criação do universo deu-se por redução de frequência e concentração dinâmica da bioenergia (concentração da bioenergia de frequência infinita). Não somos constituídos de lixo estelar. Somos seres bioquânticos eternos constituídos de bioenergia, a “substância” essencial que constitui o “corpo” infinito e invisível do Ser Bioquântico Original, a quem os Deusistas chamam de Deus, Criador e Pai.
O perfeicionmismo e as leis naturais. No perfeicionismo todo o processo da criação deu-se ordenadamente com base no conjunto das leis naturais e sociais estabelecidas pelo Criador, dentre as quais a lei da cooperação simbiótica (interdependência vital; sinergia) e a lei do amor sacrifical (viver pelo outro). Estas duas leis naturais representam as contrapropostas perfeicionistas para as pseudoleis da evolução casual e da sobrevivência do mais apto-forte, de Darwin e Malthus.
A lei da cooperação simbiótica e a lei do amor sacrifical — a presença do amor na natureza — já estão plenamente estabelecidas pela ciência contemporânea (biologia e ecologia, psicologia e sociologia). Embora invisível o amor é um fenômeno natural; é um sentimento real observado no comportamento dos animais e dos homens ao longo da história. O amor é uma força emocional invisível, mas capaz de provocar profundas e grandes mudanças na vida real dos indivíduos e das sociedades. O poder do amor levou reis a abdicarem de seus tronos e nações a declararem guerras a nações. A natureza e a história estão repletas de exemplos da presença e do papel extraordinário do amor como força sentimental. O amor verdadeiro é sempre sacrifical, pois existe para ser dado ao outro e para a perpetuação do todo. Sem amor não há alegria e nem desejo de perpetuidade.
Bioenergia: o conceito basilar do paradigma biocósmico. A teoria da origem das espécies por transgenia natural e cooperação simbiótica significa que as espécies foram criadas a partir da concentração de porções de Bioenergia (realidade bioquântica dinâmica, viva). Bioenergia é a “Forma Externa” do Criador invisível e infinito que decidiu tornar-Se visível e finito automanifestando suas perfeições invisíveis e infinitas nos seres do universo. A concentração de Bioenergia se realiza por redução de sua frequência infinita até o ponto em que o puro dinamismo (a Bioenergia) se estabiliza, tornando-se massa (ondas-partículas). Por isso falamos em concentração de puro dinamismo (Bioenergia) e de autodesenvolvimento da perfeição potencial (o “Caráter Interno”) da Bioenergia.
A massa constituinte das espécies é reunida e mantida coesa, por um comando profundo, dentro de um campo morfobioquântico, que, por assim dizer, é um molde dentro do qual as espécies se desenvolvem e adquirem suas formas características. Todas as espécies, dos quanta às espécies astrais e ao homem, existem dentro de um campo morfobioquântico. O núcleo central do desenvolvimento de uma espécie — seu nascedouro (um buraco negro às avessas) — tem sempre a forma de uma espiral (a forma geométrica do desenvolvimento), a qual está intimamente relacionada com a sequência de Fibonacci, o número áureo (Ф = 1,618), a proporção áurea (divina proporção) e a espiral de Durero, padrões matemáticos, geométricos e naturais determinantes da beleza e da perfeição das espécies. Assim, os sistemas vivos não evoluíram a si mesmos ao acaso por adaptação e seleção natural ao longo de bilhões de anos, sendo os sobreviventes de uma violenta e desesperada luta pela sobrevivência. Os sistemas vivos são automanifestações de um Criador sensível, inteligente, criativo e poderoso que manifestou a Si mesmo nos seres da natureza; cada uma das espécies primárias emergiu seguindo o autodesenvolvimento da perfeição potencial latente na “porção” de Bioenergia que lhe deu origem. Nesse sentido, pode-se pensar nas porções de Bioenergia como a “argila na mão do Oleiro.” O conceito de Bioenergia tem um papel fundamental no perfeicionismo, que a identifica com o oceano de puro biodinamismo invisível, infinito e pré-existente ao universo visível. No perfeicionismo a ideia de “matéria primordial, gases e poeira cósmica” é substituída pelo conceito de Bioenergia.
O Criador é também um ser de “Caráter Interno.” Sua natureza interna é constituída por puro amor, emoção, inteligência, criatividade, vontade e poder ativo. Assim como para Bergson “O Élan vital é divino, ou é o próprio Deus”, para o perfeicionismo a Bioenergia é divina e é a “Forma Externa” de Deus. A Bioenergia é a “substância” viva que constitui o corpo vivo, invisível e infinito de Deus. E foi a partir da Bioenergia; isto é: de seu próprio “corpo” que Ele forjou a “substância” física do universo.
A expressão latina creatio ex nihilo (criação a partir do nada), atribuída a Tomás de Aquino, não é tomista. Ela foi utilizada em 1215 no IV Concílio de Latrão, quando a Igreja definiu o dogma da fé católica de que Deus criou o mundo a partir do nada. Essa expressão cristã se choca com outra expressão latina ex nihilo nihil fit (nada surge do nada) atribuída ao filósofo grego Parmênides de Eleia (530-515 a.C.). Acreditar que Deus criou o tudo a partir do nada (creatio ex-niilo) é o mesmo que dizer, como diz o Big Bang, que o universo surgiu a partir da explosão/expansão de um ponto imaginário de densidade zero, que era o nada, mas ao mesmo tempo era hiperdenso e continha o tudo. Assim, a ideia do creatio ex nihilo é irracional e faz Parmênides parecer racionalmente superior a Jesus. Do outro lado, a singularidade bigbangueana (o ponto hiperdenso de desidade zero) é claramente uma ideia mítica. Assim, o perfeicionismo parte do conceito de oceano invisível e infinito de Bioenergia (de frequência infinita) que se concentrou (por redução de frequência) e se estabilizou em “massa” sob a forma dos quanta, e estes em partículas, etc. Desse modo, o conceito de Bioenergia harmoniza o creatio ex nihilo (criação a partir do nada) dos místicos com o ex nihilo nihil fit (nada surge do nada) dos físicos, estabelecendo a perspectiva Deusista sobre um fundamento lógico e científico consistente.
Com a ideia da lei do amor sacrifical o perfeicionismo introduz no estudo da biologia o amor, força sentimental que baseia e perpetua as relações interespécies e entre as espécies da biodiversidade, incluindo o homem e Deus (como ser vivo e onipresente no Biocosmos, o universo vivo). A ideia da violência como fator criador proposta proposta por Darwin e pela biologia evolucionista na pseudolei da sobrevivência do mais forte é substituída no perfeicionismo pela ideia do amor como fator de coesão e perpetuação das espécies individualmente e dos grupos biossociais (colméias, cardumes, bandos, alcateias, etc) e da sociedade humana. No perfeicionismo, entre outras distinções, os velhos conceitos darwinianos da seleção natural e da luta pela sobrevivência foram substituídos pelos conceitos da transgenia natural e das leis da cooperação simbiótica e do amor sacrifical. Na verdade, a seleção natural existe, mas atua apenas no momento da caça e dura enquanto durar a caça e nada tem a ver com espécies menos aptas ou mais aptas. Quando um bando de leões ou águias, ou um cardume de tubarões saem para caçar o tamanho da presa é o que menos lhes importa. A urgência da necessidade, movida pelo impulso para a sobrevivência (cujo sentido é a perpetuação do todo) determina a escolha da presa, seja ela forte ou fraca, grande ou pequena. Assim a seleção natural não cria nada, nem tampouco acontece sempre com o mais forte caçando o mais fraco. São inúmeros os exemplos contrários, onde o mais forte se sacrifica pelo mais fraco, como se observou entre os salmões e os macacos babuínos, e como se observa predominantemente entre os seres humanos.
O perfeicionismo funde a ideia da evolução gradual (básica no evolucionismo) com a ideia Deusista da criação gradual (básica no criacionismo), originando uma teoria unificada, harmoniosa e cientificamente consistente e atualizada (uma vez que a transgenia é uma realidade da ciência atual; e a natureza, sem dúvida, realizou a transgenia natural por ocasião da criação das espécies primárias). Desse modo, o perfeicionismo busca contribuir para pôr um fim no velho conflito criação literalista/evolucão casual.
Conceitos perfeicionistas: retromutação, oosfera e biosobreposição. Obviamente o paradigma biocósmico não pode ser resumido sem mutilações. Por isso os conceitos da retromutação, da oosfera e da biosobreposição serão simplesmente citados. O conceito de retromutação designa uma mutação retroativa que deforma e prejudica a espécie mutante. A teoria da oosfera propõe que todos os sistemas vivos, inclusive os vegetais, nascem a partir de um ovo-célula. A teoria da biosobreposição propõe que os macrossistemas vivos pluricelulares são aglomerados de microssistemas unicelulares (quanta, partículas. átomos, moléculas e células).
A origem do homem no perfeicionismo. A teoria da criação do homem por transgenia natural endodiretiva, embora inovadora, é uma ideia fincada em bases biológicas e científicas consistentes. O perfeicionismo diz que a ideia de que Deus teria criado o homem a partir de um ajuntamento de terra, e criado a mulher a partir de uma costela extraída do próprio homem é um exemplo típico do raciocínio gerado pela interpretação literal da linguagem mítico-poética da Bíblia. Tentando provar que a mulher foi criada a partir de uma costela de Adão alguns cientistas criacionistas “encontram” provas genéticas da narrativa bíblica sem se importarem se aquele raciocínio condiz com o nível da inteligência lógica e científica do Deus da Bíblia, como provam as antecipações científicas da Bíblia (Cf. livro do autor A Bíblia e a Nova Ciência). O Criador é um ser lógico. E é o cientista numero um, o criador das leis naturais e do próprio universo! Sendo um ser perfeito não necessitaria violar suas próprias leis naturais para criar o ser humano feminino de uma modo tão fora de Seu padrão. Como se sabe a Bíblia é um livro dirigido a homens de mentalidade agro-pastoril de 3.600 anos atrás. Se o Criador não necessita e nem respeita as leis naturais que regem o universo, por que as teria criado? Quando a Bíblia afirma que Deus criou todas as espécies “uma após a outra segundo sua espécie” e que “macho e fêmea as criou” não estaria revelando que as espécies foram criadas aos pares, como revelou na história de Noé, onde as espécies teriam sido atraídas aos pares para a arca? A história de Noé é verdadeira. Uma inundação gigantesca foi registrada por quase todas as culturas da época, da mesopotâmia à Grécia, da China à Índia. Mas é praticamente impossível que a arca de Noé contivesse um par de cada uma das milhões de espécies existentes na Terra há 4.000 anos. Mesmo que fossem filhotes e tivessem hibernado durante os 40 dias que durou o dilúvio. O número de espécies conhecidas atualmente é de aproximadamente 1,7 milhões, enquanto o número estimado de espécies existentes hoje na Terra e de 13 milhões. Mesmo que a arca tivesse recebido apenas filhotes ela teria que acomodar 3.4 milhões de animais. No mínimo. De outro lado, em termos geológicos, 4.000 anos é um período de tempo curto demais para que espécies tivessem sido extintas aos milhões. O criacionistmo literalista calculou a idade geológica das rochas e estimou a idade da Terra em 60.000 (sessenta mil) anos, 6 décadas ou 21.900 (vinte e um mil e novecentos) dias, como preferem alguns. Desse modo os próprios cientistas criacionistas contestam a ideia da criação em 6 dias de 24 horas, ou 6.000 anos, ideia derivada do texto bíblico: “Um dia para Deus é como mil anos.” (IIPe 3.8). É possível que esta expressão bíblica seja uma mera referência à eternidade e à independência do Criador em relação ao tempo.
O perfeicionismo considera a origem da energia e da vida, bem como as idades do universo e do planeta Terra como informações fora do alcance do homem (Princípio da impotência. Edmund Whitaker).. Assim, a discussão quanto à idade do universo e da Terra não fazem sentido e nem são relevantes para afirmar ou negar a realidade de um Ser Causal Inteligente para o cosmos. A inferência da informação (da genética), a inferência do projeto e a inferência da complexidade irrredutível (propostas criacionistas), a inferência da ultracomplexidade natural (sobre-humana) e a inferência da perfeição natural (propostas perfeicionistas) são sendas mais seguras para a demonstração da realidade de uma causa inteligente e viva para o universo. A defesa da interpretação literal da Bíblia não é fruto do respeito por Deus (que deseja ser compreendido e amado pela humanidade), mas fruto do medo e da ignorância, e cria mais problemas do que soluções.
O perfeicionismo propõe que o homem foi criado por Deus por meio da transgenia natural endodiretiva a partir de uma espécie complexa anterior e o mais próxima geneticamente dele, e não a partir do ajuntamento de uma porção de barro. Nos estudos genéticos da atualidade os primatas (particularmente os chimpanzés) surgem como a espécie mais próxima genéticamente do homem, distinguindo-se fisiologicamente deste pela estrutura óssea e pela quantidade de pelos sobre a pele. Estudos de psicologia animal revelaram que o chimpanzé possui o mais elevado nível de inteligência criativa da natureza; embora seja infinitamente inferior ao homem. Na verdade, a distinção fundamental entre o homem e os primatas não está em seu corpo biológico, mas na natureza espiritual dos seres humanos constatada no nível de sensibilidade, inteligência, criatividade, volitividade, moralidade e autoconsciência de sua presença no universo, bem como no impulso vertical para o Ser Supremo que o criou. O impulso vertical homem-Deus é tão natural, universal e inato quanto o impulso horizontal homem-mulher. Nesse contexto se distancia da interpretação do criacionismo literalista e da interpretação do evolucionismo casualista, mantendo no terreno seguro da ciência Deusista contemporânea. Deus não usa mágica, porque mágica é truque. Deus cria um projeto anterior e os modos de operação (leis naturais) que guiarão a concretização do projeto. Deus criou o homem, mas não mágica e instantaneamente a partir do ajuntamento de uma porção de terra literal, como parece afirmar o criacionismo literalista. Entre a causa e o efeito é obrigatório o transcorrer de um período de tempo. O homem é um sistema carbonado-orgânico, o qual foi formado ao longo de um período de tempo, como afirma a Bíblia. Dos quanta de energia até a célula orgânica (biossistema unicelular) o Criador precisou de um período de tempo, pois matéria inorgânica não se transmuda em matéria orgânica instantânea e subitamente como num passe de mágica. Deus não usa mágica! Usa projeto intelectual anterior (finalidade, forma, pesos e medidas da obra a ser criada) e modos de operação natural (leis naturais) para viabilizar o processo da criação e para perpetuar a obra criada. Por isso a hipótese da geração espontânea foi desmoralizada..
O filósofo da ciência Karl Popper (1902-1994) demonstrou que os mitos são mais do que fabulas imaginárias; são narrativas da história dos povos contadas de forma mítica devido ao nível da mentalidade antiga (etapa mítica, etapa filosófica e etapa cientifica). Assim, os mitos possuem um núcleo verdadeiro revestido por uma capa de linguagem mítico-poética. Nesse contexto a teoria perfeicionista da origem do homem vê nas narrativas míticas em que um animal cria um ser humano (as lendas de Tarzan, Mogli, Rômulo e Remo, etc) mais do que uma fábula imaginária; uma revelação indireta, um sinal deixado pelo Criador a fim de auxiliar o homem em sua busca pela verdade (que é sua responsabilidade pessoal). A verdade, segundo o perfeicionismo, é o vínculo biogenético símio-homem. Outrossim, a narrativa mítico-poética bíblica de que Eva fora criada a partir de uma costela de Adão pode ser entendida como outra revelação indireta de Deus sobre a origem dos sistemas bioorgânicos; um sinal divino que revela e fortalece a teoria da biogênese: a vida orgânica somente pode ser criada a partir de outra vida orgânica. Logo, os seres humanos não podem ter sido criados mágica e instantaneamente por um ajuntamento de matéria inorgânica (argila). É provável que essa interpretação literal de que o homem foi criado a partir do ajuntamento de uma porção de terra (barro, areia, pó)_tenha se originado com base na ideia bíblica de que “o homem veio do pó e ao pó voltará.” Se bem pensada, a interpretação literal de que o homem foi criado a partir de uma porção de matéria inorgânica se alinha com/e fortalece mais a hipótese evolucionista do que o criacionismo literalista.
Os símios e os homens são obras do mesmo Criador. E a obra reflete o caráter interno (sentimentos, inteligência, criatividade, etc) e a forma externa (estrutura e técnicas) de seu criador. Os corpos físicos de todas as espécies são aglomerados de quanta, partículas, átomos, moléculas e células (teoria da biosobreposição) e são semelhantes na estrutura interna (psiquismo, sentimentos, os mesmos órgãos e sentidos) e na aparência externa (machos e fêmeas; cabeça, tronco e membros; olhos, ouvidos e boca, etc); isto é assim porque são obras projetadas pelo mesmo projetista-Criador e seguem o mesmo projeto-padrão; e não porque espécies inferiores e simples evoluíram-se a si mesmas ao acaso, transformando-se em espécies superiores e complexas impulsionadas unicamente por fatores ambientais, como sugeriu o evolucionismo casual. Não existem espécies inferiores e superiores, simples e complexas. Todas as espécies são altamente complexas e cada uma ocupa uma posição específica e exerce uma função específica — como os órgãos internos — dentro do corpo da Bioterra. Dizer, como diz o darwinismo, que o homem e o primata evoluíram casualmente a partir de um ancestral comum que se dividiu em dois ramos, dos quais evoluíram o homem e os símios, é completamente diferente de dizer, como diz o perfeicionismo, que o homem foi criado por Deus, por meio da transgenia natural endodiretiva (manipulação genética de dentro para fora; a partir de seu código genético), e a partir de uma espécie anterior o mais próxima geneticamente dele. Isto em nada inferioriza o homem, pois, do ponto de vista físico-científico ele continua sendo o pináculo da natureza e o centro de consciência, de complexidade, de observação e centro referencial de valor do universo; e do ponto de vista espiritual-religioso — a verdadeira distinção entre o homem e os animais — ele continua sendo filho eterno de Deus, obra e glória de Deus.
O Criador é um ser inteligente e lógico. Embora, como todas as espécies, o homem tenha sido criado a partir de uma célula-ovo (o zigoto, um óvulo fecundado) não é logicamente plausível admitir que o homem tenha sido criado diretamente a partir de uma porção de terra, ou a partir dos peixes, dos anfíbios, dos répteis ou das aves. O mais lógico e cientificamente plausível é que o homem tenha sido criado a partir de um animal mamífero complexo anterior e o mais próximo geneticamente do homem. Sendo o Criador onisciente e onipotente, o que O impediria de fazer esta escolha?
Corrente genômica e Jardim da vida. Para fundamentar a teoria da origem divina do homem como ser bidimensional (bicorpóreo) o perfeicionismo criou o conceito da corrente genômica, onde os sistemas vivos foram dispostos em uma ordem crescente de complexidade genética, e o conceito de Jardim da vida, onde cada espécie, por assim dizer, brotou de uma árvore individual, mas existe e sobrevive em íntima conexão e interdependência simbiótica com as demais espécies do nicho ecológico, do ecossistema, donde emergiu. E todas as árvores do Jardim da vida atuam e se perpetuam em bloco como as partes de um único organismo vivo. Os conceitos de corrente genômica e jardim da vida são as contrapropostas perfeicionistas para os conceito de cadeia evolutiva e árvore da vida do darwinismo. Em síntese: as espécies são obras de arte vivas. Elas não foram criadas instantaneamente, não são imutáveis, não evoluíram ao acaso e nem são inferiores ou superiores. Do macro ao microcosmos todas as espécies são perfeitas em suas individualidades. E cada espécie desenvolveu sua perfeição potencial inata, emergindo já perfeita e pré-adaptada para ocupar sua posição e exercer sua função específica como partes vivas integrantes do corpo do Ser Terra, o planeta vivo.
Perfeicionismo: Uma ideia cujo tempo chegou. No século XIX a ideia do evolucionismo (oriunda de Empédocles e Epicuro) pairava no ar juntamente com a rejeição do fixismo cristão, que propunha que Deus criara as espécies instantaneamente e que elas eram fixas no tempo e no espaço. Na época a ideia do evolucionismo era muito mais racional e plausível, mesmo para os intelectuais cristãos, pois o texto bíblico afirmava a criação do universo, da Terra e das espécies gradualmente (em 6 dias) e também afirmava a onipresença divina no cosmos. Para Wallace e Darwin o evolucionismo era uma ideia cujo tempo havia chegado. Resultado: o darwinismo não só mudou o pensamento biológico, mas tornou-se a ideia central de toda a ciência moderna até os nossos dias. Hoje a situação é semelhante. O evolucionismo casualista é uma hipótese em crise, contestada e criticada no mundo inteiro, inclusive pela maioria dos darwinistas. Opondo-se ao evolucionismo casualista está o criacionismo literalista, tentando vencer e substituir o evolucionismo por uma interpretação literal dos capítulos iniciais do Gênesis mesclada com algumas teorias científicas plausíveis e hipóteses incoerentes, tais como a admissão da entropia (um equívoco) que leva os cristãos à contradição de lutarem pela salvação de um mundo que será destruído impreterívelmente. O impasse está posto. O evolucionismo casualista já está desacreditado, mas o criacionismo literalista não tem credibilidade nem mesmo entre a maioria dos cristãos. Por quê? Porque a mentalidade da humanidade amadureceu ao longo da história do mesmo modo como a mentalidade de um indivíduo amadurece (infância, adolescência e maturidade) através de 3 estágios: infância/conhecimento mítico, adolescência/conhecimento filosófico e maturidade/conhecimento científico. O conhecimento religioso cristão tem 3600/VT e 2.000/NT de idade; está parado no tempo. Mas a mentalidade humana continuou se desenvolvendo lado a lado com o conhecimento cientifico e atingiu a maturidade. Por isso mesmo um cristão fundamentalista tem dificuldade para acreditar que uma besta de 7 cabeças (a hidra de Lerna da mitologia grega) vai sair do mar para atormentar a humanidade. Cheio de fé, o coração pode silenciar; mas a mente racional e lógica, não. O desejo inconsciente de elevar o pensamento cristão (dos níveis mítico-poético e lógico-filosófico) para o nível científico-experimental é a razão pela qual o criacionismo cientifico tem crescido nos meios cristãos.
O tempo de crise é também tempo de oportunidade e mudança, é o ponto de mutação. Assim como na época de Wallace e Darwin que ideia está pairando no ar da nossa época? A ideia central que emergiu e se fortaleceu no mundo da ciência contemporânea é a ideia de que o universo teve um criador inteligente. Essa é a ideia central aceita por religiosos e cientistas, e que os está aproximando de uma ciência Deusista. É como se os cientistas que deram início à Gnose de Princeton (Raymond Ruyer. Cultrix, 1995) estivessem agora difundindo suas ideias em todo o mundo. É como se o mundo atual estivesse à espera de uma nova ideia capaz de fundir o evolucionismo casualista (que descartou o acaso e defende a origem gradual do universo) e o criacionismo literalista, que descarta o acaso e tem no texto bíblico a confirmação da criação gradual do universo. Logo, estão a um passo da unidade. Conta-se que quando Pilatos se defrontou com o Cristianismo perguntou ao um de seus conselheiros: “Como se combate e vence uma ideia?” E ouviu como resposta: “Uma ideia somente pode ser combatida e vencida por uma ideia melhor.” Villaverde acredita que o perfeicionismo é uma ideia cujo tempo chegou.
Ideias (ciências sociais)
Villaverde diz que quando começou a sistematizar a ciência Deusista, em 1980, não tinha nenhuma ideia de sua amplitude e profundidade. Quando a palavra Biocosmos lhe afluiu à mente ele simplesmente rasgou o artigo sobre o Big Bang que estava escrevendo para o jornal A União (PB) e começou a coleta de dados para pesquisar e escrever o Biocosmos. Hoje, 32 anos depois, aquele primeiro insight deu origem à ciência Deusista, uma ciência fundamentada nas mais atuais teorias cristãs do Unificacionismo bíblico e nas mais atuais teorias da ciência quântica, da biologia molecular, da psicologia e da sociologia pós-modernista; ideias que solaparam irreversivelmente as bases da ciência materialista-ateísta do passado.
Uma cosmovisão científica completa não se restringe às ciências naturais, mas se estende naturalmente às ciências sociais. Isto é mais verdadeiro no paradigma biocósmico, que concebe o planeta Terra como um organismo todo vivo. Como o psiquismo é real, e é uma parte integrante do planeta Terra, Villaverde desenvolveu a Aletopsicologia, a psicologia da verdade como contraproposta para a psicologia atual, dividida e conflitada entre duas visões (mentalismo e comportamentalismo). E como a sociedade é constituída por seres humanos, os quais são partes intrínsecas do mesmo biossistema planetário, ela é igualmente viva. E Villaverde desenvolveu e a biossociologia, ou a sociologia natural, como contraproposta para a sociologia ateísta, a sociologia do conflito de Comte e Marx.
Aletopsicologia. A psicologia da verdade
Como todo o pensamento humano (teoria dos superparadigmas) a psicologia também está dividida em duas corentes: materialista (ou comportamentalismo) e Deusista (o mentalismo). O centro da psicologia materialista é o behaviorismo, fundado por John B. Watson (1878-1958), enquanto o centro da psicologia Deusista é a gestalt, fundada por ChristianVon Ehrenfels (1856-1932). O behaviorismo nega a existência da mente transfísica, confunde a mente com o cérebro e diz que o comportamento é de origem exclusivamente social e é o objeto de estudo da psicologia. Do outro lado, a gestalt afirma a realidade da mente transfísica e diz que o comportamento é o efeito e a mente é a causa, e que a mente transfísica é o objeto de estudo da psicologia.
Até este ponto estudava-se uma psicologia da mente e do comportamento do indivíduo. Com a influência do marxismo-comunismo surgiu a chamada psicologia social, como fruto da marxistização e da psicologização da sociologia. A ideia de uma psicologia social conferiu à sociedade a identidade de um ser coletivo com características próprias, e deu origem a ideias afins como o inconsciente coletivo, de Carl Gustav Jung.(1875-1961) e a psicologia integral de Ken Wilber, as quais corroboraram o conceito de mente social da psicologia Deusista, a Aletopsicologia.
Na idade moderna pode-se dizer que Sigmund Freud (1856-1939) foi o pioneiro no estudo da psicopatologia por meio da hipnose (a prova observável da influência da mente/palavra sobre o corpo). Ateu e materialista Freud foi levado a ampliar o escopo de seus estudos de psiquiatria, chegando a construir o freudismo, uma cosmovisão de viés psicológico materialista-ateísta através da qual se propôs a destruir os aspectos espirituais e morais do Cristianismo e da civilização cristã ocidental. Do mesmo modo que Marx, através do marxismo se propôs a destruir os aspectos socio-político-econômicos do Cristianismo e da civilização cristã ocidental. O freudismo e o marxismo já foram considerados pseudocientíficos e já estão sendo abandonados em todo o mundo.
A Aletopsicologia é a psicologia Deusista, é a antítese da psicanálise ateísta de Freud. A Aletopsicologia parte do fato de que a palavra não se resume a um gráfico e a um som, mas ela possui um conteúdo psicoemocional: os conceitos (os universais). E é este conteúdo psicoemocional que age sobre a dimensão psicoemocional dos indivíduos provocando mudanças súbitas, profundas e duradouras. Nas experiências do Dr. Masaru Emoto, publicadas em seus livros Mensagens ocultas da água e A vida secreta da água (Cultrix, 2005 e 2006) o que altera a forma dos cristais de água não é a palavra escrita (gráfico) ou pronunciada (som), mas o conteúdo psicoemocional das palavras. O conteúdo psicoemocional das palavras amor (bondade) e ódio (maldade) são completamente opostos e excludentes.
Por isso, submetida ao conteúdo da palavra amor (escrita ou sonora) os cristais de água tornam-se belos e luminosos, enquanto submetida à palavra ódio (escrita ou sonora), deformam-se e escurecem. O poder psicoterapêutico da palavra — das palavras brandas e amorosas, do pensamento positivo e do otimismo — foi indicado na Bíblia como instrumento psicoterapêutico (Jô 3.25). Os estudos científicos atuais acerca da influência da mente (pensamentos) sobre o corpo (psicossomatização) confirmaram plenamente a antecipação científica milenar da Bíblia. Nestes termos, a Aletopsicologia (e seu método psicoterapêutico, a Aletoterapia) afirma que somente a verdade (a palavra verdadeira) e o amor (o sentimento verdadeiro) podem provocar mudanças profundas, genuínas e duradouras, pois atingem a mente e o coração humano; por assim dizer: o conteúdo psicoemocional das palavras verdadeiras e amorosas fundem-se com a dimensão psicoemocional do homem, alterando seu estado psicoemocional, e por conseguinte o seu estado físico (psicossomatização). Como afirmou a teoria Deusista: “A forma externa reflete o caráter interno.” Como afirmou Jesus: “Não é o que entra pela boca que mancha o homem; mas o que sai do homem.” O que emana da essência do homem são os seus sentimentos (amor ou ódio), que se transformam em palavras, que se transformam em atos e objetos. Como Freud era ateu suas palavras não eram verdadeiras. E se não eram verdadeiras também não eram amorosas (não há amor na mentira, pois a mentira é um antivalor). Por isso ele nunca conseguiu curar nem mesmo a sua filha Ana Freud.
Origem e Natureza Mística da Psicologia
O método analítico de Freud, da livre associação de ideias, consistia em “ler” nas entrelinhas da confissão do paciente e “ver” o lado oculto de sua fala a fim de descobrir o fato reprimido causador do trauma ou do desvio de comportamento. Em termos mais claros, o “método” instigava o psicanalista a inventar, a interpretar livremente a fala do paciente. Leonardo Da Vinci teve um sonho no qual uma águia descia do céu e tocava seus lábios. Com base em seu método da livre associação de ideias Freud interpretou o sonho de Da Vinci como um sinal de sua homossexualidade (?). No Cristianismo a confissão e o perdão, seguido do arrependimento e da mudança de conduta, tem um efeito libertador, pois alivia a tensão causada pela reação da consciência moral (o peso da culpa, a voz da consciência) que não cala até que o indivíduo se arrependa e mude de conduta (cesse de praticar o mal). Com o seu método da livre associação de ideias, construído para substituir a confissão cristã, Freud declarou que a análise tinha o mesmo efeito libertador. Na verdade, em vez de ensinar os princípios divinos verdadeiros que estabelecem a conduta espiritual e moral corretas, o caminho da retidão, Freud fez exatamente o contrário: negou a existência de Deus, negou a espiritualidade humana e negou a veracidade e a utilidade dos valores morais, classificando-os como ataduras morais inventadas pelos tiranos hipócritas (os líderes cristãos) para reprimir os impulsos fisiológicos naturais do corpo, causando os conflitos intrapsíquicos e as doenças mentais. Para Freud a extinção das religiões e de todos os valores morais era o ideal a ser perseguido pela humanidade a fim de se libertar do mal: a autorepressão sexual. Para Freud a liberação sexual total era o caminho da salvação humana.
Villaverde descobriu que o freudismo é uma cosmovisão materialista-ateísta forjado segundo o modelo estrutural do Cristianismo. Assim, o freudismo é a antítese, uma cópia às avessas do Deusismo. Enquanto o Deusismo se fundamenta na historiografia hebraica, o freudismo se fundamenta no mitologia grega (a antítese das ideias e dos valores judaico-cristãos). Por exemplo: o Deusismo afirma a ocorrência do pecado original. Freud propôs a teoria do parricídio original (colhida no mito grego Édipo Rei). O Deusismo afirma que o pecado original consistiu em um ato sexual antinatural. Portanto, os cristãos devem praticar o sexo familiar com pureza e fidelidade. O freudismo propõe que a raiz das psiconeuroses é a repressão sexual, e que os valores morais cristãos são ataduras morais que geram o conflito intrapsíquico, e este gera as doenças mentais. Portanto, para “salvar” a humanidade das doenças mentais as religiões e a família natural devem ser extintas, e o sexo livre, sem compromisso individual ou social, deve ser a regra geral da vida. Freud exigia o isolamento a dois (analista-paciente = padre-pecador) e a confissão completa do paciente no divã (= pecador no confessionário) e utilizava a palavra como remédio curador. Existem muitos paralelismos entre o Cristianismo e o freudismo (Cf. Villaverde: A Ruptura Original. O arquétuipo do Paraíso Perdido), mas não serão contemplados aqui.
Por que as psicoterapias da psicologia ateísta parecem funcionar? As pessoas gostam de fazer análise com os psicanalistas porque a análise lhes confere um falso prestígio (Freud determinou que a psicanálise deveria ser cara e elitista) e porque desabafar faz bem. As pessoas gostam de falar e de ser ouvidas com atenção; gostam de desabafar e de dividir com amigos íntimos seus erros e seus temores. A ciência neutra já demonstrou que o desabafo e as amizades fazem bem à saúde psicoemocional e física (psicossomatização). Durante a análise o analista faz o papel de melhor amigo íntimo: aquele que escuta e aceita tudo sem jamais interromper ou criticar o paciente/pecador-confesso, mesmo os erros e desvios morais/sexuais mais absurdos (como a promiscuidade, o homossexualismo e a traição conjugal) são justificados pelo analista freudiano com base na teoria pansexual, ultraliberal e ateísta de Freud. Como dizia Dostoievski: “Se não há Deus, tudo é permitido.” Parafraseando José Martin, Villaverde diz: “Um indivíduo sem religião se corromperá, pois nada lhe alimentará a virtude.” O fato é que o analista não é um verdadeiro amigo, mas apenas um ouvido disposto a ouvir, desde que bem pago. Um verdadeiro amigo se importa com o outro. Por isso o critica e o admoesta ao arrependimento e à mudança de conduta na direção do bem (verdade e amor). São inúmeras as pessoas que fizeram análise freudiana durante anos e jamais se livraram de seus temores e do peso de suas consciências (a consciência ferida, desassossegada, é o fenômeno decorrente da violação dos princípios morais, uma vez que o conteúdo da consciência moral é o conjunto de valores gerados pelo amor e pela verdade). Muitas pessoas casadas que procuraram um analista freudiano se escandalizaram com suas sugestões amorais, e os abandonaram. Todavia, devido ao prestígio da psicanálise, poucas os denunciaram. O anticristianismo e o pansexualismo de Freud foi rejeitado desde a sua origem. Por isso Freud inventou uma estratégia para a autodefesa intrínseca do freudismo: o conceito da resistência, segundo o qual todos os que se opõem ao pansexualismo freudiano são neuróticos; estão resistindo; fugindo, evitando trazer à tona sua própria realidade suja oculta no porão do inconsciente. Obviamente, apenas uma pequena porcentagem da população mundial (no máximo 0,5%) são ateístas amorais viciadas em sexo casual. A quase totalidade da população mundial são familistas; pessoas religiosas, morais que construíram uma família (ou sonham em construir) e vivem para elas. Os cientistas do mundo já sabem que o freudismo não é científico. E diante do fracasso e do abandono mundial do freudismo Villaverde conclui que Freud não explicou nada; ele enganou a muitos. E classifica o freudismo como mero explicacionismo; um achismo inventado pela mente perturbada de Freud, que odiava Deus e as religiões, desejava sexualmente sua mãe (complexo de Édipo) e odiava seu pai (teoria do parricídio original).
A Teoria Aletopsicológica da Mente
A teoria Deusista afirma que a mente é uma realidade transfísica, incorpórea e ilimitada, enquanto o cérebro é uma realidade física limitada. Diz ainda que existem dois tipos de mentes: a mente física e a mente espiritual. A mente física não possui conteúdo teórico. Semelhante a um instinto ela controla ordenadamente os movimentos involuntários e os instintivos dos corpos físicos dos sistemas vivos. A mente física é uma propriedade da bionergia cristalizada na matéria, assim como a atratividade do magnetismo (chamada equivocadamente de força da gravidade). O panpsiquismo universal, ou mente holotrópica universal, corresponde à mente física do Biocosmos, o universo vivo, e é responsável pelos movimentos ordenados do cosmos e do planeta Terra. Somente o Ser Bioquântico Original (Deus) e os seres humanos (seres bioquânticos originados) são dotados de autoconsciência, consciência moral e inteligência progressiva; aquela que constrói o desenvolvimento progressivo, porque são seres bicorpóreos (material e espiritual). Os demais sistemas vivos são biofísicos. E embora apresentem psiquismo rudimentar (NDI) e inteligência, esta é limitada à sua sobrevivência. Os animais biofísicos são incapazes de criar cultura e progresso. Inspirado pelo ateísmo e pelo materialismo Freud confundiu deliberadamente a mente física com o que chamou de inconsciente, afirmando que a mente espiritual, onde “residem” e de onde emanam a inteligência, a criatividade, a memória, os sentimentos e a vontade não existe. A Aletopsicologia afirma que o cérebro é visível e está localizado na caixa craniana, mas a mente física está em todas as partes (átomos, moléculas e células) do corpo biofísico dos sistemas vivos. Quanto à mente espiritual esta é um atributo exclusivo de Deus e dos seres dotados de corpos espirituais (homens e anjos). A mente física está para a bioenergia, assim como o espírito está para o corpo (bioenergia cristalizada). A mente é a causa, o comportamento, o efeito.
A teoria Aletopsicológica do inconsciente
Já expusemos o conceito de Villaverde sobre a mente dualista: mente espiritual (sentimentos, autoconsciência, consciência moral, intuição, imaginação, inteligência, criatividade e memória) e mente física (uma espécie de instinto onipresente no cosmos, no planeta e nos corpos dos sistemas vivos, monitorando, auto-regulando e mantendo o equilíbrio do todo). Por ignorância ou má fé Freud negou a realidade da mente espiritual e confundiu a mente física com o que chamou de inconsciente, uma espécie de porão psíquico onde as pessoas esconderiam todas as lembranças e experiências desagradáveis de suas vidas, as quais causavam os seus traumas e sintomas físicos. A teoria Deusista cristã afirma a ocorrência de uma ruptura original na relação homem-Deus, e que a causa dessa ruptura foi um ato sexual antinatural e extemporâneo (Cf. Villaverfde. A Ruptura Original). Desse modo, Deus fora apartado do homem e expulso da sociedade humana, que passou a ser dominada por um antideus chamado Lúcifer. Esta mesma história reaparece em muitas culturas, tais como o mito da Caixa de Pandora, entre outros. São os mitos de ruptura. Como sucedâneo para o Cristianismo Freud reafirmou a ruptura em sua teoria do conflito intrapsíquico e em sua teoria da origem sexual das psiconeuroses (Cf. Freud: Três Ensaios sobre a Sexualidade).
Desde a ruptura original, impulsionada pelo impulso vertical (para a divindade) de sua natureza inata, a humanidade tem sonhado em se libertar da escravidão do mal e retornar ao paraíso perdido do bem. Eis algumas das utopias sociais sonhadas pela humanidade: O Éden Original, a República de Platão, Atlântida, a Idade de Ouro, o Império Romano, a Cidade de Deus, a terra do Prestes João, a Sociedade Cristã, a sociedade do Bom Selvagem, a Utopia, a Cidade do Sol, a República Francesa, a Democracia Americana, o Horizonte Perdido, a Sociedade Comunal Primitiva, a Sociedade Comunista, a Sociedade Tecno-científica e o Reino dos Céus na Terra, a Sociedade Familista (a humanidade vivendo como Uma Família sob Deus). Villaverde destaca que todos os grandes sistemas de pensamento buscaram uma explicação para a origem do mal e do conflitp intrapsíquico que parasita o homem. O Cristianismo propôs a teoria do pecado original, o marxismo, a propriedade original e o freudismo propôs o parricídio original. A mais recente destas teorias e a do parto traumático original, proposta pelo psicólogo esotérico Stanislav Grof. O maniqueísmo, do persa mani, foi uma tentativa de conciliar as duas forças do conflito intrapsíquico: um deus do bem e outro do mal criaram o homem juntos. Assim, o conflito bem-mal seria eterno e insolúvel.
O fato é que o mal existe. A dicotomia bem-mal é onipresente em todas as sociedades da história. A natureza humana e a mente humana está dividida e conflitada. A humanidade se debate constantemente numa tremenda luta interior para fazer triunfar a sua vontade-de-bem sobre a sua vontade-de-mal. E foi com base na teoria da ruptura original e no fato real da dicotomia psíquica (confirmada pela teoria do conflito intrapsiquico, entre outras) que a Aletopsicologia desenvolveu sua teoria do inconsciente. O inconsciente é a mente má; o lado pervertido e mau da mente espiritual que arrasta e obriga o homem a praticar a maldade contra si e contra os outros. A mente má é exatamente o oposto da mente original (a consciência moral cujo conteúdo é o amor. Os valores morais brotam do amor e são apenas nomes distintos para diferentes aspectos virtuosos do amor). A religião judaico-cristã (e não as magias afro-indianas) fornece elementos, força espiritual para levar os homens a vencer a mente má pela prática do amor, fortalecendo automaticamente os valores espirituais e morais. Em síntese, a teoria Aletopsicológica da mente admite a ruptura original e a dicotomia resultante. E vê a mente e a natureza espiritual da humanidade como estando pervertida; desviada de seu estado original e natural. Hoje o mal nasce com o homem. Parece natural, mas não é original e nem natural. Por isso a humanidade lutou contra o mal ao longo de toda a história. O mal é um vírus não-endêmico que invadiu e dividiu a mente e a natureza humana, gerando o conflito interior que o homem exteriorizou na sociedade e na história, mas contra o qual tem lutado desesperadamente, e lutará até o triunfo total de sua vontade-de-bem e a libertação.total da influência do mal.
Villaverde diz que a Aletopsicologia identifica dois elementos distintos (ambos de natureza transfísica) presentes na mente humana: a mente original ( mente espiritual + mente física) que gera a vontade-de-bem e o equilíbrio psicofísico, e a mente má, que gera a vontade-de-mal e o desequilíbrio psicofísico. Assim sendo, somente quando a informação verdadeira (a verdade, a palavra de Deus) penetra e se funde com a informação verdadeira inata da mente original (os protótipos; a verdade “esquecida”) gera-se a força espiritual capaz de levar o homem a vencer a vontade-de-mal e fazer triunfar a vontade-de-bem. Em outros termos: somente o amor verdadeiro pode eliminar o conflito intrapsíquico e a vontade-de-mal que parasita o homem, libertando-o definitivamente. É o “conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.”
O conceito de mente social
No campo da psicologia social, ou da psicossociologia Villaverde propõe o conceito de mente social, exclusivo do paradigma biocósmico (Aletopsicologia), uma vez que este concebe a sociedade em si mesma como um sistema vivo coletivo dotado de psiquismo: mente física e mente consciente, que é a mente coletiva da humanidade constituída por desejos espirituais (vida eterna, eterna juventude, plena saúde, plena verdade e plena experiência) e desejos pessoais comuns (os três desejos essenciais universais: educação, família e prosperidade), bem como valores morais e traços culturais universais (como a gramática gerativa de Chomski e a teoria dos protótipos de Sang Hun Lee). O corpo da sociedade viva é em tudo semelhante ao corpo biofísico das espécies pluricelulares, que são aglomerados de outros biossistemas menores, tais como as células (biossistemas unicelulares). É a teoria dos sistemas vivos como unidades coletivas de Ubaldi, ou como níveis de organização inseridos em outros níveis de organização de Henri Laborit.
No conceito alethopsicológico definir a mente como um aparelho psíquico constituído por partes separadas (Como fez Freud: id, ego e superego) é um completo absurdo. Com base no pensamento Deusista Villaverde afirma que a mente não reside apenas na cabeça, mas em todo o corpo e em todo o cosmos (panpsiquismo; mente holotrópica). A mente monitora e move o cérebro e todo o corpo. Isto acontece porque o todo mente-corpo é uno e constituído essencialmente de bioenergia, e o psiquismo é um atributo intrínseco da bionergia (a “susbtância” constituinte da forma externa do Ser Bioquântico Original). Assim, embora de natureza sutil, a mente é intrínseca à bioenergia (massa ou matéria), do mesmo modo que a gravitação é intrínseca à massa, embora a física jamais tenha conseguido detectar a onda de força gravitacional ou a suposta partícula gráviton. A física define a força gravitacional como “uma propriedade misteriosa da matéria” (sic). A Aletopsicologia faz o mesmo: define a mente/psiquismo como uma propriedade misteriosa da energia, ou bioenergia. A compreensão plena do fenômeno psíquico está fora da capacidade humana, assim como a compreensão da origem da energia, da vida, da idade do universo e da origem de Deus (princípio da incerteza quântica, princípio da impotência, princípio lógico da contiguidade: antes de B vem A. Cf. Léo Villaverde: A Filosofia Emocionalista).
A teoria Aletopsicológica da mente rejeita a ideia monista esotérica de que a natureza do universo é a pura consciência (o puro psiquismo) destituída de qualquer noção de necessidade, desejo e valor moral, como se o psiquismo fosse a única realidade essencial. O monismo está intimamente vinculado à esfera cultural afro-indina (antítese da esfera cultural judaico-cristã), para a qual Deus é um ser impessoal (é o conceito aristotélico do Demiurgo, absorvido do hinduísmo). A Aletopsicologia rejeita o monismo e propõe o dualismo: bioenergia + psiquismo (psiquismo = sentimentos, inteligência, criatividade, vontade e desejo). Villaverde diz que a Aletopsicologia rejeita também a ideia do universo holográfico de Bohm-Pribram, segundo a qual o universo é um holograma (uma imagem tridimensional) gerado pela mente humana. Villaverdee diz que a admissão dessa ideia significaria a aceitação de que a criação do planeta Terra não precedeu a criação do homem. O paradigma biocósmico, embora admita a multissingularidade, a ideia de que o universo se automanifestou por inteiro numa multissingularidade (Cf. Biocosmos. O Universo Vivo. Cultrix, 2000), propõe que o universo nasceu gardualmente; uma parte após a outra, como diz o texto bíblico, e exatamente como demonstrou a ciência na gestação de um sistema vivo orgânico. E assim como os sistemas orgânicos vivos já trazem em seus códigos genéticos tudo o que serão, também o universo, como macrossistema vivo, já trazia em si (código cosmogenoquântico) tudo o que seria ao atingir a maturidade.
A Teoria e tipologia Aletopsicológica dos sonhos.
Todas as pessoas sonham dormindo e acordadas. Sonhar é uma das manifestações do lúdico, do brincar, como na imaginação das crianças. A teoria Deusista afirma que o Ser Bioquântico Original criou o universo com o propósito de amar; dar e receber amor a fim de gerar alegria. Assim, o propósito da criação do universo foi a busca da alegria por meio do amor. Como o homem é a imagem e a semelhança de Deus (caráter interno e forma externa, positividade e negatividade) o propósito da vida humana é também a busca de alegria. Por isso, todo o universo foi projetado para gerar o máximo de alegria para os seres humanos, especialmente a mulher para o homem, o homem para a mulher, os pais para os filhos e a família inteira para Deus. A dimensão lúdica da vida não cessa nunca. Todo ato humano está voltado para a busca da alegria. O que são os instrumentos dos músicos idosos de uma orquestra sinfônica senão seus “brinquedos”? O que são os esportes senão “brincadeiras” de adultos? O que são as ciências das origens senão frutos da “curiosidade” humana (em busca de alegria)? O que são as ciências das técnicas senão frutos da imaginação humana (em busca de alegria)? O lúdico dominará a vida no futuro porque o brincar (a busca de alegria) é essencial e vital para a mente e para o corpo. Como anteviu o poeta romano Juvenal: “Mente sana in corpore sano.”
É nesse contexto que a Aletopsicologia interpreta os sonhos. Eles são fenômenos transfísicos como a imaginação. E como tais, são fontes de alegria. Em sua tipologia dos sonhos Villaverde identificou 4 tipos de sonhos:
1. Realizativos (quando o indivíduo sonha com algo relacionado à realização de um dos 3 desejos essenciais de sua natureza inata: educação, família e prosperidade);
2. Inspirativos (quando o indivíduo recebe uma inspiração, um insight em estado onírico, oriundo do Ser Bioquântico Original — Deus — diretamente em sua mente. Por exemplo: Os sonhos de José, as visões dos profetas e as premonições);
3. Imaginativos (quando o indivíduo dá asas à sua imaginação em estado onírico, pois mesmo enquanto o seu eu físico (mente física + corpo físico) dorme e repousa seu eu espiritual (mente espiritual + corpo espiritual) permanece alerta e ativo;
4. Experienciativos (quando o indivíduo tem uma experiência, um contato espiritual parcial e direto relacionado com um ou mais de seus 5 sentidos espirituais (visão, audição, olfato, tato e paladar). Na teoria Deusista o homem é um ser bicorpóreo, e seus dois corpos são dotados dos mesmos 5 sentidos. Devido à ignorância espiritual os indivíduos geralmente confundem a experiência espiritual com um sonho imaginativo.
Villaverde afirma que todos os sonhos podem ser enquadrados nestes 4 tipos de sonhos, e que todas as pessoas vivenciam estes mesmos quatro tipos de experiências oníricas reais. E para reconhecê-las basta conhecer os quatro tipos de sonhos estudados brevemente acima: a tipologia onírica da Aletopsicologia.
Biossociologia. A Sociologia Natural
Villaverde opôs o Deusismo ao freudismo, ao positivismo comteano e ao marxismo e descobriu que a psicologia e a sociologia foram criadas como sucedâneos ateístas para o Cristianismo. Como intelectual secular os cientistas sociais e os psicólogos emergiram como os novos “clérigos.” Eles ouviam as confissões, perdoavam os pecados e redirecionavam as vidas de seus analisandos. Com base em suas próprias ideias ateístas os psicólogos e sociólogos “visavam” construir uma sociedade mais ajustada; uma nova sociedade (o novo Éden buscado pelos líderes cristãos). Assim, agiam exatamente como os líderes cristãos que os precederam no poder. Nesse contexto Marx emergiu no século XIX como o novo “messias” ateu que prometeu o Reino do “Céu” na Terra: o comunismo. A diferença fundamental entre os intelectuais seculares e os intelectuais cristãos estava no fator Deus. Enquanto os líderes cristãos buscam construir a nova sociedade baseados no pensamento de Deus, os intelectuais seculares buscavam o mesmo ideal baseados em suas próprias ideias materialistas e ateístas. Resultado: os psicólogos e sociólogos, autodenominados engenheiros sociais, transformaram o século XX em um verdadeiro inferno: destruíram a paz no mundo (guerrilhas, terrorismo e revoluções), destruíram as economias de 35 países e assassinaram 232 milhões de seres humanos (Cf. Rudolph Rummel em Statistic and Democide). No início do século XXI a sociedade comunista e a sociedade democrática estavam em ruínas. E a humanidade começou a buscar uma terceira via. Villaverde afirma que a terceira via é o familismo, a sociedade familista, o modelo social derivado da família natural (homem-mulher-filhos). Em seu livro Familismo. A sociedade-família (2011) Villaverde demonstrou que a família é uma instituição natural. E como a sociedade é um mero agrupamento de famílias naturais, ela também é uma instituição natural. A família natural é a unidade básica da sociedade natural, assim como a célula é a unidade básica do organismo natural. A família natural é a célula da sociedade natural. O familismo é o futuro porque sempre existiu como o sonho universal do passado. Mas o familismo é o fruto do Deusismo. E jamais haverá familismo sem famílias naturais e sem Deus.
A Origem da Sociedade
Villaverde afirma que a sociedade não é inventada a posteriori por intelectuais, mas brota espontaneamente a partir dos 3 desejos essenciais da natureza humana inata: do desejo de educação brota a pedagogia, do desejo de família brota a política, e do desejo de prosperidade brota a economia. Em todos os tempos e lugares sempre que um grupo humano acampou num lugar ali, pouco a pouco, emergiu uma sociedade humana caracterizada pela tríplice estrutura social: educação/pedagogia, família/política e economia/produção. Por sua vez a economia não evolui ao acaso, mas simplesmente se desenvolve como uma onda contínua que parte da economia familiar e estende-se até a economia global (empresas familiares e multinacionais), uma vez que a humanidade é a família humana. O objetivo de um sistema econômica é estimular e gerar riquezas. A distribuição das riquezas não depende do sistema econômico, mas do coração humano. As injustiças sociais não são causadas pelos sistemas político ou econômico, mas pela maldade que parasita o coração humano. Nesse sentido, destruir o sistema liberal político e econômico (batizado pejorativamente de capitalismo) implica na autodestruição social, pois o homem cria e produz mais e melhor em liberdade. A história já provou este fato.
Artes (música e poesia)
Além de um pensador e escritor revolucionário Villaverde é também um artista de 4 artes: música, canto, poesia e literatura. Começou a aprender violão aos 14 anos com um amigo chamado Marcos Antonio dos Santos (Recife). Começou a compor com o violonista e compositor Rubens Ferreira de Andrad (Recife), artista de grande talento e pouca sorte. Por volta de l971, depois de ouvir a canção Mini Sermão, do Padre José Fernandes de Oliveira, o Pe. Zezinho e estimulado pela amiga Sandra Clemente, Villaverde decidiu filiar-se aos grupos de jovens católicos Maranatha e JUAC (Juventude Universitária Autêntica Cristã), da Matriz da Boa Vista, Recife, ambos coordenados pelo pároco Pe. Hélio Grande Pousa, seu primeiro mentor intelectual. Começou a compor canções gospel e a cantar em público na Matriz da Boa Vista e nos intervalos das palestras que o Padre Hélio era convidado a proferir. Chegou a se apresentar com sucesso na TV Jornal do Comércio. Recife, 1976-77. Em 1978 começou a compor e a cantar canções Deusistas, que enaltecem os valores divinos universais. Em l988 participou do torneio Ocean Challenger, em Gloucester, Boston-USA, um curso de biologia marinha onde compôs a canção Tuna, com a qual conquistou o 1º lugar no Ocean Music Festival (Festival da Música Oceânica), realizado durante o evento. Em 1989 gravou seu primeiro CD As Estações. Em 1990 representou o Brasil no Teatro Nacional da Coréia com o Brazilian Goup Samba, onde cantou e “sambou” ao som da canção Aquarela do Brasil, de João Gilberto. Em 1994 gravou seu segundo CD Crepúsculo (Recife-PE). Em 1996 compôs a canção Alegria com a qual conquistou o primeiro lugar no concurso musical Mostra de Talentos promovido pela Escola Roberto Calmom (Guarapari-ES). De 1997 a 2000 gravou 3 CDs: Gratidão, Amor Infinito e Tributo nos estúdios da Way of Stane, com arranjos do músico e arranjador capixaba Chriso Rocha, amigo de Villaverde. Em 2001 compôs o hino oficial do Clube Atlético Sorocaba em parceria com seu filho Jung Wan. O hino é um sucesso e foi classificado pela rádio Jovem Pan como “O mais belo hino do futebol.” Villaverde se destacou como o mais prolixo compositor de música Deusista, tendo já composto mais de 200 canções ((MPB regionalista e MPB-Gospel). O cantor e arranjador Genival Costa (Irmâ América) e as cantoras Glória Menguim (Irmâ América), e Elaine Micherino (Insensatez, Mulher Virtuosa e A Luz e a Mariposa) são cantores profissionais que gravaram suas composições de hoje. ViIllaverde não é vinculado a nenhuma igreja ou grupo religioso. Inspirado na visão Deusista do Dr. Sun Myung Moon, define-se como um Deusista: “Alguém que ama a Deus e a humanidade, e cujo objetivo de vida é a promoção do amor, da verdade e da paz.”
Projetos Sociais
Ao longo de sua vida de voluntarismo Villavede já participou de centenas de projetos culturais, sociais e até políticos. Dentre suas muitas propostas, três projetos merecem ser citados: 1. Projeto Jovens de Família. Vivendo com Saúde na Era da Aids (Apostila + CD com 200 slides e 2 DVDs. Projeto aprovado pela Associação do Espírito Santo para a Unificação do Cristianismo Mundial em 1994, que disponibilizou 5 (cinco) ônibus e 150 (cento e cinquenta) jovens que percorreram as 5 regiões do Brasil realizando a palestra de prevenção à Aids Jovens de Família em escolas, universidades, associações e quartéis do Brasil durante 70 dias ininterruptos. O projeto Jovens de Família, baseado na prevenção interna (fortalecimento dos valores familiares) pode ter contribuído decisivamente para conter o avanço da AIDS no Brasil (e não apenas a política governamental baseada na prevenção externa). No ano 200 o projeto Jovens de Família foi apresentado, através do através do Deputado Federal Nelson Marquezelli, ao Departamento de DST/Aids do Ministério da Saúde, sob o ministro José Serra (representado pelo Dra. Denise Doneda e Alexandre Granjeiro); 2. Projeto Gênios da Ciência Brasileira. Edição Comemorativa. Brasil 500 Anos. Aprovado pelo Ministério da Cultura em 1998., o projeto foi apresentado à Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, SBPC, de São Paulo.
A SBPC não apoiou o projeto, mas é muito provável que tenha se inspirado no projeto de Villaverde para publicar o livro Cientistas do Brasil, uma edição comemorativa dos 50 anos da SBPC. (O Projeto Gênios da Ciência Brasileira foi aprovado pelo Ministério da Cultura em 1997. O livro Cientistas do Brasil da SBPC foi publicado em 1998); 3. Projeto Educação de Valores e Sustentabilidade Social. Com este novo projeto (kit = DVD + CD + revista) Villaverde pretende oferecer ao governo e ao povo brasileiro a sua teoria da sustentabilidade social, segundo a qual a sustentabilidade natural (do mundo natural) somente faz sentido acompanhada da sustentabilidade social (do mundo social). E assim como a sustentabilidade natural é baseada em dois princípios fundamentais:
1. lei da conservação do estado natural + lei da reciclagem, também a sustentabilidade social é fundamentada igualmente em dois princípios fundamentais:
1. Lei da preservação da família natural + Lei da educação de valores (“reciclagem” contínua dos valores familiares).
A fim fundamentar cientificamente a teoria dos valores Villaverde desenvolveu a teoria do amor-valor, demonstrando que o amor é o conteúdo da consciência moral da humanidade, e que todos os valores absolutos estão alinhados com os três desejos essenciais da natureza humana (educação, família e prosperidade). A teoria dos três desejos essenciais da natureza humana é a base da Etopedagogia, a pedagogia essencial desenvolvida por Villaverde no contexto da ciência Deusista, base do paradigma biocósmico. Villaverde lançou o projeto Educação de Valores e Sustentabilidade Social com a feitura e divulgação da lei de defesa da família natural (resgistrada na FBN e enviada para o Congresso Nacional em 05 de outubro de 2010) e com dois artigos introduzindo sua teoria da sustentabilidade social. divulgados no Brasil e em mais de 8 países.
O Alvo da Crítica Villaverdiana
Critica duramente a ciência e as ideologias ateístas em geral devido à suas posições anti-Deus, amoral e anti-humana equivocadas. Villaverde culpa o ateísmo amoral pelos genocídios ocorridos ao longo da história, particularmente durante o século XX, e pelo acentuado processo de desintegração da família natural no Brasil e no mundo, processo ordem social em todo o mundo. Diz ainda que todo esse processo de desintegração social global decorreu da incessante perseguição e crítica do ateísmo amoral contra as religiões e a educação de valores. Sua crítica não é vazia, pois acrescenta que toda crítica, para ser válida, deve ser precedida de uma análise séria e acompanhada de uma contraproposta consistente. Suas obras são uma prova cabal de sua visão. Por isso, Villaverde tem desenvolvido ideias científicas Deusistas (o paradigma biocósmico) como alternativas para a ciência ateísta e suas propostas amorais, anti-humanas e antissociais. Suas críticas e suas propostas cientíificas Deusistas estão presentes em todas as suas obras, desde seu primeiro livro A Lógica da Fé (1980).
A teoria dos fósseis sociais ou as sociedades fossilizadas O Zoo Humano. A política da exclusão e da violação oficial dos Direitos Humanos
Dentre suas críticas mais contundentes está a critica ao Zoo Humano, a política de má fé dos oportunistas que, sob o famigerado discurso do ecologicamente correto (uma mordaça-estribo), mantém milhares de seres humanos vivendo em um nível primitivo, quase na idade da pedra, em pleno século XXI. Villaverde diz que essa política pseudo-indigenista absurda é uma política de exclusão social que viola os Direitos Humanos dos chamados “índios”, cidadãos brasileiros que foram deliberadamente deixados para trás no processo civilizatório e de socialização por alguns indivíduos ignorantes e gananciosos interessados em demarcar as “terras indígenas” a fim de aproveitarem-se de sua ingenuidade e explorar a riqueza das “terras indígenas” a seu favor. As políticas sócio-culturais de um governo sério obrigatoriamente deveria incluir socialmente também os brasileiros chamados “índios”. Na verdade, os brasileiros chamados “índios” deveriam processar o governo brasileiro em uma corte internacional por terem sido transformados em fósseis sociais. A política do Zoo Humano assemelha-se ao um mecanismo para a criação de bonsai-humanos; trata-se de uma forma desumana e forçada de impedir a autocivilização e a educação de alguns cidadãos brasileiros. E tudo com a desculpa de que eles são “índios” e precisam preservar suas culturas primitivas e seus costumes, não, raro desumanos e cruéis.
Invenções
Villaverde filiou-se à Associação Nacional dos Inventores, ANI, em 1995, quando patenteou 4 de suas invenções. Atualmente possui mais de 35 invenções nas áreas da saúde e das utilidades domésticas, entre as quais: 1. Simple, suporte de leitura para computador (INPI. N° PI9901897-7); 22. Nooseclean, cotonetes nasais (INPI. N° PI9901896-9); Petros. suporte plástico para pedra de afiar facas (INPI. N° PI9903147-7); e Tampa-estojo com fio dental para tubo de creme dental (INPI. N° PI9901929-9). Com o apoio do empresário Evaldo Dias, da empresa Carthezzi, Villaverde tem buscado empresas interessadas em suas invenções. Para o futuro pretende criar uma, através da qual possa industrializar e comercializar suas invenções.
Atividades Atuais
Villaverde é o fundador-presidente do Instituto da Ciência da Unificação, onde trabalha no desenvolvimento e na difusão da Ciência da Unificação (também chamada Ciência Deusista). É voluntário da Fundação Global da Paz, organização internacional sem fins lucrativos cujo objetivo é promover a paz mundial por meio da transformação da humanidade em Uma Família sob Deus. Trabalha no desenvolvimento e na divulgação nacional e internacional da Ciência Deusista. Acredita que “a história está marchando para a era da ciência” Deusista, uma vez que o avanço da ciência no século XX (física quântica, biologia molecular e psicologia transpessoal) destruiu as bases do materialismo em todas as suas expressões. Alguns estudiosos, como a historiadora e escritora Márcia Regina Ferreira, acreditam que as três hipóteses fundamentais da ciência ateísta (o Big Bang, a hipótese nebular e a evolução das espécies) ainda se mantém simplesmente porque a ciência ateísta ainda está no poder, e porque a ciência Deusista desenvolvidas por Villaverde (ciências naturais e sociais) ainda não atingiram a grande mídia (ainda dominada pelo ateísmo amoral) e nem o grande público. Contudo, Villaverde acredita que o perfeicionismo é uma ideia cujo tempo chegou. Por isso, afirma que suas propostas tornar-se-ão conhecidas impreterivelmente, pois não há outra saída para o fim da crise do pensamento mundial a não ser o Deusismo, a teoria que fundamenta a ciência Deusista.
Livros publicados (impressos e na internet)
1. A Lógica da Fé (Ciência e religião. Cartex, 1980);
2. A Igreja da Unificação no Brasil (História. Il Rung, 1983. Reg/FBN, 2006);
3. A Natureza Mística do Marxismo (Ideologia e política, 1Il Rung, 1986)
4. Contribuição ao Pensamento Neoconservador (ciência e filosofia. Il Rung, 1987);
5. Biocosmos. O Universo Vivo. A Contestação do Big Bang (Cosmologia. Cultrix, 2000).
6. O Ser Terra. O Planeta Sensível. Muito além da hipótese Gaia (Geologia. Reg/FBN,1999. www.mesadoeditor.com);
7. Le Petit Santos. O incrível Santos Dumont (Roteiro. Reg/FBN. 1996. www.mesadoeditor.com);
8. Gramática Construtiva da Língua Portuguesa (Didático. Reg/FBN, 1997);
9. O Direito. Uma Introdução (Direito. Reg/FBN, 1997);
10. A Grande Profecia. O Cristo já voltou? (Religião.Reg;FBN-2006. www.mesadoeditor.com);
11. A Bíblia e a Nova Ciência (Religião e ciência. Reg/FBN, 1997. www.mesadoeditor.com);
12. Introdução à Teoria do Biocosmos (Cosmologia. Reg/FBN, 1998. www.mesadoeditor.com);
13. Coletânea Gospel. A poesia e a nmúsca construtiva de Léo Villaverde, 2006);
14. O Paradigma Biocósmico. O fim do paradigma mecanicista (Ciência. Reg/FBN, 2010. www.mesadoeditor.com);
15. Etopedagogia. A Pedagogia Essencial (Pedagogia. Reg/FBN, 2010. www.mesadoeditor.com);
16. Lei de Proteção à Família Natural (Direito. Reg/FBN, 2010);
17. Homossexualismo. A Dimensão Psicossocial (Psicologia. Reg/FBN, 2011);
18. Familismo. A sociedade-família (Sociologia e política. Reg/FBN, 2011. www.mesadoeditor.com);
19. O Filho de Zacarias (Ficção histórica. Reg;FBN, Jan/2011. www.mesadoeditor.com);
Opiniões
“O autor deste trabalho, o professor Léo Villaverde, demonstra que o marxismo, arquetipicamente, tomou a forma de uma pseudo-religião, um pseudo-cristianismo, que se propôs, conscientemente ou não, a suplantar e substituir o verdadeiro Cristianismo. Por outro lado, o autor destaca o papel e a necessidade fundamental da religião na mudança do indivíduo (e, automaticamente, da família, sociedade, nação e mundo), afirmando que a verdadeira revolução do mundo, jamais ocorrerá sem a verdadeira revolução do homem. Ao mesmo tempo, essa obra magnífica nos dá novas esperanças e nos preenche com um vigoroso entusiasmo, ao desvelar os sinais de um Cristianismo universal — o Deusismo —, emergindo das cinzas de nossa decadente civilização, como uma fênix que iluminará o caminho para o reencontro do homem com Deus.”
Prof. Dr. Cesário Morey Hossri (sobre o livro A Natureza Mística do Marxismo). Professor da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, PUCCAMP, Dr. em psicologia e sociologia; membro da Comissão Examinadora para Mestrado e Doutorado da Escola Pós-graduada de Ciências Sociais da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, instituição complementar da Universidade de São Paulo, USP.
“Em A Natureza Mística do Marxismo, com imparcialidade, Villaverde apresenta o marxismo sob um ângulo inteiramente novo. Compara-o a uma pseudo-religião, revelando as origens da vitalidade do marxismo na conquista do coração e da mente humana, e expondo o lado “místico” do marxismo, se assim podemos caracterizar o fascínio que exerceu. Com muita propriedade, Villaverde desenvolveu uma ampla e profunda análise do curso das ideias do fundador do marxismo e, com invulgar talento, conseguiu penetrar no esconderijo do místico Karl Marx. A obra de Villaverde, ressalta o lado oculto do pensamento marxista, e desmascarou sua ideia de um plano pseudo-salvacionista.”
Prof. Dr. Epitácio Torres (Sobre o livro A Natureza Mística do Marxismo). Jornalista, escritor, poliglota, crítico literário e bacharel em Direito; membro da Academia Porto-Alegrense de Letras, ex-membro da Comissão Gaúcha da UNESCO, no biênio 1981-1982 (Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura); ex-diretor-assistente do Departamento de Ensino da Leaf Brands, Chicago, Ilinois, Estados Unidos e ex-professor da Association Internationale des Étudiants em Sciences Economiques et Commerciales (seção brasileira).
“Caro Léo. Estou terminando a leitura de seu livro A Natureza Mística do Marxismo. Admirável, por várias razões que detalharei na próxima carta... Admiro seu poder de trabalho e a coragem que você tem de lançar-se em empreendimentos desta envergadura. Prepare uma segunda edição. Não deixe esse livro adormecer, enriqueça-o a cada nova edição e faça desse livro o monumento que ele merece ser.”
Prof. Dr. Alejandro Mateescu Franco (Carta sobre o livro A Natureza Mística do Marxismo). Bacharel em Direito, doutor em Direito Privado e Economia Política pela Faculdade de Droit, de Paris. Licenciado em Filosofia e Literatura Germânica pela Universidade de Rennes, França, e ex-professor do Instituto Metodista Bennet-RJ.
“A Natureza Mística do Marxismo, de Léo Villaverde. Como professor universitário estou bastante interessado na abordagem do autor, e acredito que a obra A Natureza Mística do Marxismo possa vir a ser divulgada como obra de referência entre meus alunos nas universidades onde leciono.”
Prof. Jorge Coelho Soares (carta sobre o livro A Natureza Mística do Marxismo). Prof. da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, da Universidade Gama Filho e da Escola Naval, Curso de Formação de Oficiais.
“Este é mais um trabalho de fino lavor do amigo, professor Léo Villaverde. Contribuição ao Pensamento Neoconservador. Em que pese constituir-se de três pequenos ensaios, este livro revela novíssimas ideias que abrem um campo bastante fértil à investigação científico-filosófica — no contexto da religião e da sociologia, estendendo-se à antropologia, à cosmologia, até a esfera filosófica per se... À semelhança dos clássicos Max Weber em A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo, e Fustel deCoulanges em A Cidade Antiga, o leitor verá emergirem da originalidade desses escritos, novos argumentos e novas teorias que justificam e fortalecem a tese de que a religião é o mais poderoso agente integrador da sociedade humana. Nestes textos, revelar-se-ão pontos de vista bastante originais, culminando com a apresentação de uma visão, se me permitir dizer, villaverdiana do sistema solar — o sistema bicêntrico. As teses desenvolvidas por Villaverde neste livro acham-se apropriadamente apoiadas pela lógica e por um vasto número de dados científicos consagrados... SUMMA CUM LAUDE.”
Prof. Dr. Flavio de Braga (sobre o livro Contribuição ao Pensamento Neoconservador.) Professor Doutor Flavo de Braga. Doutor em Ciência (antropologia) e bacharel em Ciências Políticas e Sociais pela Escola de Sociologia e Política da Universidade de São Paulo (USP), e ex-diretor da Escola de Sociologia e Política de São Paulo
“Biocosmos. Eis aí uma ideia tão interessante que nos faz “ver” e meditar muito além do mais potente telescópio espacial. É uma ideia tão cheia de vida, que parece ser, ela própria, um elemento vivo. Villaverde montou um novo e revolucionário quadro de corpo inteiro do universo — um retrato do todo imensurável, com base na parte... O novo quadro é fabuloso; uma obra de grande fôlego como poucas... Como doutor em Biologia e pesquisador experimental em microbiologia por vários anos, concordamos com a inovadora cosmologia do Biocosmos, proposta neste livro... O insight de genialidade de Villaverde [para compor esta obra] foi ter percebido, já em l980, a tendência da ciência a centrar-se na biologia, passando a aplicá-la à cosmologia. Como também, a ousadia de eliminar a ideia da singularidade primordial única e a ideia da “explosão.” Para isso, contribuíram seu espírito de aventura e a liberdade de seu pensamento, características genuínas dos pensadores realmente revolucionários... Até o desenvolvimento desta obra, pode-se dizer que toda a cosmologia era ainda mecanicista e materialista. Pelo que sabemos, nenhum outro pensador, antigo ou contemporâneo, ousou afirmar que o universo é um macrossistema orgânico e vivo em sua totalidade. Cremos que este feito notável está concretizado e demonstrado, em primeira mão, neste livro... Sua leitura nos conduz ao vislumbramento do cosmos como um sistema vivo e estuante, uma ideia sempre sugerida da antiguidade mítica aos nossos dias, mas somente agora desenvolvida sistematicamente e apresentada por Villaverde no corpo de um modelo cosmológico completo e alternativo para o modelo bigbangueano. Mais que isso: a teoria do Biocosmos pode mesmo vir a se considerada a mais ampla e profunda teoria ecológica desenvolvida até o momento... Por tudo que contém e representa, este livro tem um poder revitalizador, renovador e enriquecedor como poucos, tornando-se leitura obrigatória para todos aqueles que se interessam pelas questões fundamentais do universo... Como escreveu o astrofísico canadense, Hubert Reeves: “A questão da origem do universo nos deixa, a nós, astrofísicos, mudos e desamparados... É necessário que encontremos uma teoria mais global do universo.” Ou ainda, o astrofísico inglês John Gribbin: “Tais questões [cosmológicas] são intrigantes numa escala literalmente cósmica e não há dúvida de que darão motivo para um livro fascinante quando alguém juntar todas as partes do quebra-cabeça e conseguir formar um quadro completamente novo do universo.” Após ler o Biocosmos, convencemo-nos de que esta teoria mais global do universo já foi desenvolvida, e este livro fascinante já foi escrito pelo professor Léo Villaverde. E está agora ao alcance das nossas mãos.”
Prof. Dr. Lamartine Palhano Júnior (Prefácio da obra Biocosmos. O Universo Vivo. A Contestação do Big Bang) Doutor em Biologia pelo Instituto de Microbiologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UERJ) e ex-Professor do Departamento de Patologia da UFES Realizou pesquisas em Microbiologia Clínica e Experimental e publicou diversos trabalhos científicos em revistas especializadas e congressos nacionais e internacionais; é autor de 9 livros.
“A obra do escritor Léo Villaverde Biocosmos. O Universo Vivo, publicada pela editora Cultrix, constitui-se, sem dúvida, em acervo precioso de muitas das mais surpreendentes concepções da ciência verdadeiramente de vanguarda, nos domínios da natureza e das origens do universo... O referido acervo [livro] sistematiza as linhas mestras do pensamento humano relacionadas às questões da cosmologia e, pelo gigantesco esforço que o conjunto da obra representa, constitui-se em fonte preciosa para quantos, especialistas ou leigos, tenham interesse nos assuntos da cosmologia. Assuntos que, além de atuais, são tão surpreendentes que levaram Jean Guiton, um dos maiores pensadores cristãos contemporâneos, após extensos diálogos que manteve com os físicos Grichka e Bogdanov, a afirmar que estamos diante da necessidade de pensar em uma metalógica e em um meta-realismo, uma vez que os esquemas mentais interpretativos, até aqui suficientes, mostravam-se agora, incapazes de servir adequadamente à assimilação de um novo quadro do universo em que tudo se configura, menos como uma máquina do que como um, simultaneamente, aterrador e consolador pensamento puro. A ausência de informações em nível adequado e compreensível à maioria é lacuna a cujo preenchimento dá valiosa ajuda o livro Biocosmos. O Universo Vivo, de Léo Villaverde.”
Prof. Jorge Boaventura (Sobre o livro Biocosmos. O Universo Vivo. A Contestação do Big Bang). Bacharel e licenciado em Filosofia. Jornalista e escritor (publicou 7 livros e centenas de artigos nos jornais Folha de São Paulo e O Estado de São Paulo). Professor de Filosofia da UFRJ, e Prof. da Escola da Aeronáutica e da Escola Técnica do Exército. Membro do Corpo Permanente da ESG , ex-diretor geral do Departamento de Educação do MEC e ex-chefe da Divisão de Estudos Sociais do Inter-american Defence College. Condecorado com 14 medalhas, entre as quais, a Medalha do Mérito Educacional Marechal Rondon, a Medalha do Mérito das Forças Armadas e a Medalha do Mérito Tamandaré
“Caro professor Léo Villaverde. Sou português, e já desde algum tempo estou procurando o seu livro Biocosmos. O que não tem sido nada fácil. Dirijo-me a si perguntando-lhe se acaso me poderias arranjar este livro? Naturalmente, se isso não for incômodo, e se for possível, dir-me-ias quais os valores da despesa total... Gostaria de lhe manifestar que estou muito interessado em adquirir os seus outros livros... Por favor, dê-me alguma resposta. Necessito de maior conhecimento sobre todos os temas que os seus livros parecem manifestar... Finalmente, consegui o vosso livro Biocosmos. Vou devorar este livro certamente, pois já o esperava desde há muito. Não só me deram belas informações sobre ele, como necessito dele para os meus debates... Ainda que esteja somente no inicio do seu livro estou absolutamente pasmado pela sua capacidade de síntese e de conecção do conhecimento manifesto no seu livro Biocosmos. A sua visão enche-me as medidas do meu intelecto. Tenho mesmo que procurar arranjar mais espaço na minha mente de modo a poder navegar naquela imensidão de conhecimento. Para mim, pelo menos, é um mundo novo. Confesso que intuía que o conhecimento e que as suas diversas correntes se deveriam relacionar de algum modo. Sinceramente, estou grato a Deus e a si, por ter elaborado esta obra, que espero possa fazer trilho, para o bem da humanidade. Penso já lhe ter agradecido pelo seu livro O Ser Terra. Se não o fiz, as minhas sinceras desculpas. Têm sido livros extraordinários para mim. Os seus livros são tão abrangentes que me dá a sensação que todo o conhecimento que adquiro deles compensa todos estes anos de ignorância sobre o pensamento humano referente às origens da vida. Tudo passa a ter uma dimensão e uma profundidade que nunca encontrei antes, nomeadamente a respeito dos porquês da origem do universo. Estou interessadíssimo sobre os seus futuros livros. Por favor, conceda-me a oportunidade do acesso aos seus futuros livros.
Prof. Luís Nuno (Empresário. palestrante e pesquisador português
da religião e da ciência (luisnuno@harmoniadietetica.pt).
Prof. Léo. Hoje é 31 de janeiro de 2011. Acabei de receber o seu romance O Filho de Zacarias. Obrigada por enviá-lo. Quero compartilhar consigo o meu sentimento ao ver a capa. Quando olhei para a capa do romance senti-me tomada pelo Espírito Santo, e fiquei como que eletrizada. Senti como se labaredas de fogo estivessem irradiando da minha cabeça como se eu fosse uma tocha humana. Essa imagem das caravelas chegando à América encimada por Jesus coroado Rei, exibindo um belíssimo sorriso de vitória após 1500 anos de trabalho árduo, realmente mexeu com o meu coração e com o coração de todos os que estão aqui comigo. É como se eu também tivesse estado lá, no momento mágico da descoberta do Brasil! Como se eu tivesse participado... Senti como se eu tivesse estado dentro de uma daquelas caravelas... Senti uma saudade danada daqueles tempos... Essa imagem da capa foi mesmo uma revelação de Jesus. Muito obrigada por sua luta árdua e incansável por Deus, por Jesus, pela humanidade e pelo Brasil. Deus o abençoe juntamente com toda a sua família, antepassados e descendentes. Tenho certeza de que esse romance vai “bombar”, como dizem os jovens... Os historiadores materialistas podem até desconstruir as conhecidas interpretações da história e substituí-las pelo ponto de vista materialista. Mas isso não mudará o lamentável fato de que nós, os historiadores, estamos cansados de trilhar o caminho penoso que escolhemos. Mas, e se o caminho escolhido tivesse sido outro? Se a moda é reinterpretar, reinventar, fazer novas leituras, na ficção desse romance inusitado o historiador poderá ler nas entrelinhas da história que não aconteceu uma nova interpretação da história que aconteceu, mas não foi registrada. Não uma mera reinterpretação para confirmar ou negar suas dúvidas, mas uma nova interpretação que mais parece um elixir para aliviar nossos corações cansados de lutas e conflitos, e sedentos de paz, amor, harmonia e beleza. Este é um belo e inesquecível romance e uma abundante fonte de informações históricas capazes de responder alguns dos mais sérios questionamentos da história e de propor outros. Profa. Márcia Regina Ferreira (Sobre o romance O Filho de Zacarias). Professora, historiadora e escritora de SJRP-SP. Ex-integrante da equipe de redação do jornal A Notícia, onde publicou mais de 100 artigos em cerca de 40 jornais do Brasil.
“Prof. Léo Villaverde. Prazer em conhecê-lo. Gostaria de obter informações sobre o livro A Perfeição das Espécies. Se o livro vai ser lançado (ou se já foi), e quando isso vai acontecer. Se possível, gostaria que me enviasse algum material que já tenha organizado sobre o livro. Sou biólogo e fiquei muito impressionado com a sua teoria do Biocosmos. Grato.”
Prof. Lucas Pestana (Biólogo. Sobre os livros Biocosmos. O Universo Vivo (Cultrix, 2000) e ,A Perfeição das Espécies. A origem das espécies por transgenia natural e cooperação simbótica (Reg/FBN, 2012).
“Conheci o senhor Léo Villaverde durante a disciplina Instituição Escolar e Austeridade que lecionei no Programa de Mestrado em Educação Escolar da UNISO, Universidade de Sorocaba, de 11 de março de 2003 a 24 de junho de 2003. Durante um semestre tive a oportunidade de perceber ser ele uma pessoa estudiosa e preocupada com as questões educacionais e sociais. Foi um aluno ativo que participava das discussões e cumpria rigorosamente as leituras dos textos solicitados. Sua menção final foi A.”
Prof. Dr. Hélio Iveson Passos Medrado. Professor do Programa de Mestrado em Educação Escolar da Universidade de Sorocaba-UNISO.
Referências/Obras Pesquisadas
(O texto desta página foi produzido por Márcia Regina Ferreira e Diego Castro Pereira).
1. Ajudou a produzir este texto com base em pesquisas da obra e em entrevistas diretas e por telefone com o Prof. Léo Villaverde desde 2.008. A Profa. Márcia Regina Ferreira reside em São José do Rio Preto, SP. Graduou-se em História pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de S. J. Rio Preto (atual UNORP-Centro Universitário do Norte Paulista). Atuou como colunista do jornal A Notícia, de SJRP, e também publicou centenas de artigos em cerca de 40 jornais do interior do Brasil. Desde 1.982 tem acompanhado a obra do professor Léo Villaverde, contribuindo com revisões, críticas e sugestões. Atualmente tem atuado na divulgação da Ciência Deusista através da internet.
2. Diego Castro Pereira é natural de São Paulo, SP. Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Ibirapuera de São Paulo. É um expert em sistemas de informação e internet. Diego é um pensador Deusista e um crítico das ideias antinacionalistas que atentam contra os valores da família brasileira e contra os interesses econômicos do Brasil e do povo brasileiro. Admirador do Prof. Léo Villaverde quando conheceu a Ciência Deusista. Desde então tem colaborado com a difusão da Ciência Deusista no Brasil e no mundo por meio da internet.
Obras Pesquisadas
1. A Natureza Mística do Marxismo (1Il Rung, 1986)
2. Contribuição ao Pensamento Neoconservador (Il Rung, 1987);
3. Biocosmos. O Universo Vivo. A Contestação do Big Bang (Cultrix, 2000);
4. O Ser Terra. O Planeta Sensível. Muito além da hipótese Gaia (Reg/FBN,1999. www.mesadoeditor.com);
5. O Paradigma Biocósmico. O fim do paradigma mecanicista (Reg/FBN, 2010. www.mesadoeditor.com);
6. A Ciência Deususta. 40 Textos Selecionados (Reg/FBN, 2012)
7. Etopedagogia. A Pedagogia Essencial (Reg/FBN, 2010. www.mesadoeditor.com);
8. Familismo. A sociedade-família (Reg/FBN, 2011. www.mesadoeditor.com);
9. A Bíblia e a Nova Ciência (Reg/FBN, 1997. www.mesadoeditor.com);
10. Coletânea Gospel. A poesia e a músca construtiva