
Origem e Natureza Mística das Ciências Sociais
26/05/2012 13:26Origem e Natureza Mística das Ciências Sociais
São Paulo, 26 de Maio de 2012 Escrito por Léo Villaverde
Temos afirmado constantemente a realidade de dois superparadigmas históricos (Deusismo e materialismo) envolvidos numa guerra ideológica global e histórica. A cosmovisão Deusista e a cosmovisão materialista tem guerreado ao longo de toda a história pelo controle dos corações e das mentes dos homens, com ambos utilizando-se de meios semelhantes, mas com propósitos antagônicos e excludentes. Os religiosos falam e praticam a paz (envolveram-se em guerras, sempre em legítima defesa), enquanto os materialistas falam em paz, mas sempre praticaram a guerra-de-conquista, incluindo os comunistas).
Temos dito também que vivemos em um universo holomístico (teoria do universo holomístico), de forma que todas as idéias e ações humanas são essencialmente místicas, mesmo quando declaradas antimísticas. Assim, no início do século XVI a guerra cultural recrudesceu, tendo em Maquiavel e seu livro O Príncipe (publicado em 1513) o pensador principal do materialismo, e em Lutero (com sua obra As 95 Teses, publicadas em l517), o pensador representante principal do Deusismo. A Reforma Protestante enfraqueceu o Catolicismo, enquanto a ciência renascentista fortaleceu o materialismo, elevando-o. Por fim, ao assumirem o poder através da Revolução Francesa de 1789, os intelectuais materialistas passaram a ocupar os cargos e a exercerem as mesmas funções dos religiosos. E como não é possível extirpar a natureza mística do ser humano, os materialistas criaram um sucedâneo para a religião e a práxis religiosa, criando as ciências sociais (especialmente a sociologia e a psicologia) como teoria e práxis pseudo-religiosa. Senão, vejamos.
Qual o propósito social da religião? Podemos enumerar as finalidades sociais da religião como se segue: 1. explicar a origem dos problemas sociais; 2. propor soluções divinas para os problemas sociais; e 3. estabelecer a sociedade ideal. Ora, não será necessário grande esforço para que esses ideais sejam identificados com os ideais da Sociologia, a ciência-tronco e mãe das ciências sociais. Qual a função das ciências sociais; mais especificamente, da sociologia? 1. Por meio do estudo das sociedades identificar os problemas sociais e explicar suas causas; 2. Propor soluções humanistas, inventadas pelos intelectuais seculares (engenharia social) para resolver os problemas sociais; e 3. Construir a sociedade ideal. Como se vê, ops ideais das ciências sociais coincidem perfeitamente; são os mesmos ideais sociais da religião. Desse modo, podemos afirmar que as ciências sociais foram forjadas por intelectuais materialistas ateus como um sucedâneo para a religião.
A essa descrição dos intelectuais seculares feita por Johnson nada há a acrescentar. Ele disse tudo. Em seu livro Johnson estudou a vida dos expoentes intelectuais da modernidade, entre os quais Rousseau, Marx, Tolstoi, Brecht, Russel, Sartre, entre outros, expondo o baixíssimo nível moral com que encaravam a vida real. Suas idéias e suas vidas pareciam coisas separadas e distintas. Johnson revela o falso humanismo de seus conselhos, a falta de cuidado acadêmioca com que analisaram os fatos e qual o grau de respeito que tinham para com a verdade. Como praticavam em suas vidas íntimas os princípios que defendiam, qual a atitude com relação a seus filhos, cônjuges e amigos. Como se portaram com relação ao poder, a fama e o dinheiro. Johnson conclui que os intelectuais ateístas, incluindo so cientistas ateus, não passaram de uma fraude. Tudo o que queriam era fama, riqueza e poder. Foram indivíduos mesquinhos, irresponsáveis e, muitas vezes, violentamente insanos, cruéis e genocidas, como foi o caso de Robespierre e sua louca teoria do terror-virtude, Marx, Lênin, Stlain, Hitler, Mao Tse Tung, POlPot, Che Guevara, Fidel Castro, entre centenas de outros tiranos “revolucionários.” E não se deve esquecer que todos eles estavam alinhados com eles estavam alinhados com o superparadigma materialista e com o ateísmo. Como constatou Doistoievsky: “Se não há Deus, tudo é permitido.”
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