
Familismo
14/04/2012 20:16
Familismo
São Paulo, 06 de Abril de 2012 Escrito por Léo Villaverde
O familismo é o modelo de sociedade desejado por todos os seres humanos ao longo da história. A sociedade familista é uma família natural ampliada, onde existe amor (parental, conjugal, fraternal e filial), verdade, paz e prosperidade. É o sonho social histórico da humanidade que sempre existiu como estilo de vida da maioria absoluta das populações em todos os tempos e lugares. A república democrática prometida pelos revolucionários franceses, e a sociedade comunista prometida pelos revolucionários marxistas jamais teriam triunfado se suas promessas não coincidissem com os desejos essências da natureza humana inata: educação, família e prosperidade; amor, verdade e bem. Os revolucionários iluministas republicanos e os comunistas-socialistas não puderiam cumpir suas promessas porque, assim como maças não brotam de cactos; não amor, verdade e bem brotam do ateísmo. Não sou eu que o diz. Mas o que a história provou. Como os comunistas e os pseudodemocratas ateístas não puderam cumprir suas promessas, o comunismo-socialismo implodiu e as repúblicas democráticas caíram no ateísmo e no permissivismo, e estão em crise no mundo inteiro.
O marxista italiano Norberto Bobbio percebeu a crise das ditaduras comunistas e pensou salvar o comunismo propondo sua fusão com a democracia. Melhor dizendo: propôs o que chamou de socialismo democrático. Em termos mais claros, propôs que os comunistas usassem a democracia como um cavalo. Um trampolim para chegar ao poder. Bobbio apresentou o socialismo democrático como a terceira via, o terceiro e último modelo social alternativo, uma vez que o comunismo-socialismo e a democracia haviam fracassado. Bobbio fundiu os restos de duas ideias velhas e fracassadas e apresentou aquela velha ideia-frankenstein social como algo novo e eterno. Ora, os restos de dois carros velhos nunca se transformarão em um carro novo. Do mesmo modo, da árvore-ateísmo só brota ateísmo. Sendo assim, um novo modelo social somente brotará de uma nova cosmovisão. Por isso, somente o Deusismo, o pensamento científico de Deus (a ciência Deusista), poderá dar origem a um novo modelo social: o familismo.
Na verdade, o familismo — uma sociedade-família repleta de amor, verdade, justiça, paz e prosperidade — foi e continua sendo o sonho social da humanidade. Desde a utopia do Paraíso Perdido, no Éden bíblico, a humanidade sonha com a sociedade ideal: justa, culta, pacífica e próspera. Na antiguidade primitiva o mito das sociedades comunitárias tribais constituiu o ideal social. Na antiguidade helênica o mito da Idade do Ouro, o mito de Atlântida, a Ditadura de Platão (que inspirou sociedade espartana), a Democracia de Clístenes (que inspirou a sociedade ateniense) e a República de Cícero (que inspirou a sociedade romana) constituíram o ideal social dos antigos. Veio a Idade Média e o sonho continuou: a Sociedade Cristã Primitiva, A Cidade de Deus, de Santo Agostinho, a Terra do Prestes João, a Sociedade Feudal Cristã, de Tomás de Aquino, a Cidade do Sol, de Campanella, a Utopia de Thomas Morus e a Nova Atlântida de Francis Bacon.
Inspirados pelas ideias e pelos ideais da Antiga Grécia (lei da imitação), a Europa renascentista do início da Idade Moderna viu emergir o ideal social da Monarquia Tirânica, de Nicolau Maquiavel, seguida pelo ideal da Sociedade Científico-mecanicista de Descartes, Newton e Rousseau. Paralelamente, do lado cristão, emergiu a Sociedade Evangélica de Lutero, Wycliff e Calvino, e a Sociedade Puritana dos irmãos Wesley e de George Fox, na Inglaterra. Apesar do ataque do ateísmo pagão contra o Cristianismo e contra a sociedade moral cristã, estes predominaram absolutos até o século XVIII (e ainda predominam hoje, embora caotizados e enfraquecidos pelos ataques do ateísmo no século XX).
A Revolução Francesa de 1789 ressuscitou e fortaleceu ideologicamente os ideais sociais da Antiga Grécia: a República, de Platão, praticada em Esparta, a democracia de Clístenes, praticada em Atenas, e a República de Cícero, praticada em Roma. A República Democrática Francesa transformou-se nas pseudodemocracias que originaram as Sociedades Comunistas-socialistas totalitárias do século XX. Com a emergência do comunismo prático na Rússia foi como se o ateísmo pagão e amoral retirasse a máscara de pseudoreligiosos e pseudo-humanistas que usara durante toda a história passada. As sociedades comunistas-socialistas totalitárias foram as mais ateístas e desumanas da história, superando em injustiça e crueldade as sociedades escravocratas.
Ao chegarmos no século XX, à Idade Contemporânea, a República pseudodemocrática dos revolucionários ateístas franceses deram origem às sociedades totalitárias comunistas-socialistas, enquanto a democracia cristã norte-americana, fundamentada no Cristianismo, havia dado origem às verdadeiras repúblicas democráticas cristãs, o chamado mundo livre. A verdadeira democracia garante a liberdade religiosa e os direitos humanos porque está enraizada nos valores do Cristianismo, enquanto as pseudodemocracias inspiradas no iluminismo ateísta degeneraram-se em ditaduras cruéis porque fundamentavam-se no pensamento helênico-pagão dos antigos gregos. Obviamente as democracias cristãs continuaram injustas, embora incomparavelmente mais justas do que as ditaduras socialistas que nunca respeitaram os direitos humanos e a liberdade. Prova disso é que os revolucionários iluministas ateístas escreveram a Declaração Universal dos Direitos do Homem inspirados no Cristianismo, mas jamais a puseram em prática. Os revolucionários ateístas franceses, embora falassem em liberdade e direitos humanos, transformaram a Revolução Francesa no Reino do terror (a teoria do terror-virtude, de Robespierre), e já em 1804, misteriosamente, a França retornou à monarquia imperial totalitária com Napoleão Bonaparte.
Desse modo, na Idade Contemporânea a humanidade havia ressuscitado e reimplantado os dois modelos sociais de origem greco-romana: a democracia e a república. Note-se que o modelo social inspirado no Cristianismo, a sociedade cristã, vigorou na Europa do final do século IV ao final do século XVIII, quando os revolucionários ateístas tomaram o poder na Revolução Francesa de 1789. A partir da Revolução Francesa os ateístas inventaram e espalharam pelo mundo a falsa ideia da Idade Média como um período trevas, obscurantista e anticientífico, conforme retratada pelo escritor comunista Humberto Eco em seu livro O Nome da Rosa (transformado em filme homônimo). Na historiografia atual o mito da Idade Média de trevas já foi desacreditado pelas pesquisas da historiadora francesa Règine Pernoud (que pesquisou em documentos originais da época medieval), que apresentou ao mundo a verdadeira história da Idade Média em seus livros O Mito da Idade Média e Luz sobre a Idade Média (Publicações Europa-América, 1977 e 1981). Livros como A Ciência na Idade Média, do escritor português Latino Coelho (1988), e Os Intelectuais na Idade Média, de Jacques LeGoff, (editora Jose Olímpio, 2003), e particularmente o livro Como a Igreja Católica. Construiu a Civilização Ocidental, do historiador Dr. Thomas E. Woods (editora Quadrante, 2008), entre muitos outros, contribuíram decisivamente para desacreditar o mito da Idade Média de trevas e brutalidade. Por quê os ateístas inventaram e difundiram esse mito por todo o mundo? Porque foi durante a Idade Média que o Cristianismo predominou política e culturalmente, não deixando espaço para as ações do ateísmo ocultista. Mas ainda existem muitos falsos mitos inventados pelos ateístas à espera de serem desacreditados pelos verdadeiros historiadores. A abertura e o acesso dos historiadores dos arquivos do Vaticano dos arquivos da ex-União Soviética trarão muitas verdades históricas ao mundo.
Karl Marx (1818-1883), baseando-se nas ideias e nos ideais dos revolucionários ateístas franceses (a república ditatorial espartana grego-romana copiada de Platão e Esparta, e usando a ideia da democracia greco-cristã como mero degrau) e nas ideias materialistas ateístas francesas, inglesas e alemãs, construiu a cosmovisão marxista ateia, com base na qual propôs um “novo” ideal social, a Sociedade Comunista (as promessas dos familismo, mas sem Deus. Por conseguinte, sem amor, verdade e bem). O resultado só poderia ser um desastre. Marx afirmou que o propósito explícito do marxismo e do comunismo era a total extirpação da ideologia cristã e da sociedade cristã da Terra. Marx chamou a sociedade cristã pejorativamente de sociedade capitalista burguesa, desprezando por completo todo o amor, a verdade e o bem que o Cristianismo tinha trazido ao mundo. O Cristianismo transformou a Europa bárbara na a civilização cristã ocidental. Que resultado maior uma ideologia pode produzir? O que o marxismo produziu?
O século XX viveu três Guerras Mundiais (incluindo a Guerra Fria) e desenvolveu e utilizou as armas nucleares, químicas e bacteriológicas (fala-se até em armas eletromagnéticas. Jerry E. Smith. Editora Aleph, 2005). O século XX viu o mundo dividir-se em dois blocos antagônicos, presenciou as revoluções comunistas sanguinárias, as guerrilhas, a guerra ideológica, a guerra fria da espionagem que matou milhões de seres humanos com bombas, tiros e fomem até a guerra terrorista, cujos alvos são as pessoas inocentes. O marxismo-comunismo invadiu e subjugou 35 países e metade da humanidade; tornou-se um império mundial de mentiras e crimês em nome da justiça e da paz, e parecia próximo da conquista do mundo. Subitamente, porém, o império marxista-comunista desabou, arrastando com ele a credibilidade e o prestígio do ateísmo, do marxismo e do ideal social comunista. Desde 1988, os marxistas-comunistas começaram a retirar de suas bandeiras o símbolo da foice e do martelo, mudaram o nome de seus partidos e passaram a evitar as palavras marxismo e comunismo, passando a utilizar unicamente o termo socialismo. Mas a teoria das tesouras criada por Lênin, a estratégia das duas frentes simultâneas de ação (uma legal e outra ilegal), continua em ação: os comunistas continuam atuando em duas frentes e com duas faces: uma face legal e pública (infiltrados nos partidos democráticos), e outra face ilegal e clandestina (infiltrados nos movimentos sociais). Os raquíticos partidos comunistas que ainda ostentam o nome e os símbolos comunistas (a cor vermelha e a foice e o martelo) são apenas iscas para distrair os tolos democratas cristãos, levando-os a pensar que o marxismo e o comunismo estão enfraquecidos e quase mortos. Os cristãos estão sendo enganados e manipulados cínica e impiedosamente pelos ateístas, e tem votado em massa nos esquerdistas. São as ovelhas votando nos lobos; estão dando aos lobos o poder de criar as leis que regerão as ovelhas. Obviamente oslobos devorarão as ovelhas. Isto é o óbvio. Ovelhas não deveriam acreditar em promessas de lobos. Ovelhas deveriam votar apenas em ovelhas. Não se entrega a chave do galinheiro nas mãos da raposa. Isso é estupidez sem limite.
1. O familismo não é um novo modelo de sociedade
Paralelamente e simultaneamente ao avanço do ateísmo marxista-comunista no mundo, os pensadores Deusistas também desenvolviam novas teorias científicas, econômicas, políticas e sociais alinhadas com o Deusismo, a Ciência Deusista. Atento ao desenvolvimento do pensamento e da sociedade humana percebi que as novas teorias científicas e sociais do século XX constituíam os pilares teóricos de uma nova ideologia e de um novo modelo social: a ideologia Deusista e a Sociedade Familista, uma sociedade pós-comunista, pós-democrática, pós-industrial e pós-capitalista. Observei ainda que as crises das sociedades atuais representam o fim das ditaduras socialistas e das democracias permissivas (ambas imersas no materialismo e no ateísmo), e que a humanidade está no alvorecer da Sociedade Familista (inspirada pela ciência Deusista); uma sociedade-família estruturado segundo o modelo e a ética da família natural e inspirada e fundamentada na Ciência Deusista, o pensamento científico de Deus.
Enquanto as fábricas e as relações de produção eram centrais nas democracias permissivas e nas ditaduras comunistas-socialistas, o lar e as relações familiares serão o centro, o modelo-padrão para todas as relações sociais no familismo. Enquanto a ênfase no dever público (deveres para com o Estado) caracterizou as sociedades comunistas-socialistas totalitárias, e a ênfase na liberdade individual (direitos e individualismo) caracterizou as sociedades democráticas permissivas, no familismo os deveres e os direitos andarão juntos, mas os deveres terão primazia sobre os direitos, pois a liberdade é um fruto que brota da responsabilidade. Como é possível colher (direitos) sem antes plantar (deveres)? Dessa forma a sociedade familista será fundamentada no responsabilismo. (primazia dos deveres sobre os direitos). N familismo o lar e as relações familiares serão modelos-padrão para todas as instituições e relações sociais.
A sociedade familista não é um novo modelo de sociedade; não é uma nova obra da chamada engenharia social, proposta pelos materialistas ateus. Na verdade, a sociedade familista sempre existiu e coexistiu ao longo de toda a história, pois o familismo é o estilo de vida natural e espontâneo que brota da convivência de famílias naturais (homem-mulher-filhos), e as famílias naturais sempre foram desejadas, existindo como maioria (99%) em todos os tempos e em todos os lugares. Assim, enquanto existir e predominar a família natural, o familismo existiu como maioria no passado, existe como maioria no presente e existirá e predominará no futuro.
Hoje, depois do desmoronamento das ditaduras comunistas-socialistas e depois da crise das democracias permissivas, o familismo pode ser visto como a verdadeira terceira via, e está em pleno desenvolvimento na Terra. O familismo reunirá os mais nobres sentimentos humanos, o mais alto nível de ciência, tecnologia, naturalismo e arte, ao mais alto padrão de fé, espiritualidade e moralidade da história humana. A Sociedade Familista representará a concretização de todos os ideais sociais da história humana, especialmente, o ideal social dos religiosos — O Reino de Deus na Terra — e a confirmação da previsão mística de Einstein: “A sociedade do século XXI será religiosa, ou não será nada.”
2. A sociedade familista como fruto espontâneo da vivência do Deusismo, a ideologia de Deus
A quem você confiaria sua família? Marx ou Deus? Se conhecer o verdadeiro Marx tenho certeza de que mesmo um marxista radical preferiria confiar em Deus, pois sabe muito bem do que os marxistas foram e são capazes.
A ideologia Deusista propõe a existência histórica e universal de uma dicotomia no pensamento e no comportamento humano. Em sua teoria do conflito intrapsíquico Freud admitiu uma dicotomia psíquica, propondo que a mente humana estava dividida entre duas tendências antagônicas: id (instintos e compulsões fisiológicas) e superego (valores espirituais, morais e éticos) em constante conflito intrapsíquico, e que esse era o estado natural e eterno do homem. O Deusismo rejeita essa hipótese, e propõe que o estado de conflito intrapsíquico não é o estado original do homem, mas é o resultado de um desvio moral/comportamental ocorrido nos primórdios da civilização, ao qual chamamos de ruptura original (ou Queda do homem, na linguagem bíblica). E recorda que a quase totalidade das civilizações desenvolveram mitos de ruptura semelhantes a fim de explicar a origem do bem e do mal. Freud afirmou que o Id é uma espécie de porão (o inconsciente) cheio de perversões e insanidades, e é inato, enquanto o superego (os valores morais) é adquirido. Propôs que o superego é o conjunto de crenas e valores morais inventados pelas religiões e incutidos sob pressão na mente humana, gerando o conflito intrapsíquico e as psiconeuroses. Assim, só haveria saúde mental na Terra quando Deus e as religiões fossem banidos da mente humana.
Obviamente o Deusismo nega essa visão ateísta e mítica de Freud, e observa que aquilo que Freud chamou de superego adquirido e patogênico é, na verdade, a consciência moral inata do ser humano, e que o Id (visto por Freud como um porão de perversões e insanidades) refere-se tão somente aos insttintos e os impulsos fisiológicos naturais. As perversões comportamentais existem, mas não são originais e nem inatas na natureza humana. As perversões comportamentais originam-se da violação dos valores inatos da consciência moral inata, que está sempre atuante e apontando o caminho da retidão moral. E é quando o homem viola sua consciência moral inata que surge o conflito intrapsíquico, a culpa, o remorso.
A dicotomia psíquica e o conflito intrapsíquico não ocorre entre id e superego, mas entre Deus/não-Deus bem/mal, verdade/mentira, certo/errado e natural/antinatural. na mente e na natureza humana dividida e conflitada devido à ocorrência de uma ruptura original na relação homem-Deus. Se a ruptura original não tivesse ocorrido não existiria dicotomia e nem conflito intrapsíquico na natureza humana e nem na história. Originalmente a mente original do homem é essencialmente benéfica, mas foi pervertida no início da história. Existem dezenas de evidências históricas, filosóficas e científicas da ocorrência real da ruptura original. Vamos citar algumas,
1. O registro simbólico da Bíblia utiliza os termos árvore = homem e fruto = sexo. Se a árvore se multiplica por meio do fruto, e o homem por meio do sexo, isto significa que fruto = sexo;
2. A Síndrome do Paraíso Perdido (arquétipo psicopatológico histórico e universal);
3. A rejeição lógico-moral do mal na história das civilizações;
4. A existência das religiões (do latim religare) sugerem um desligamento primevo;
5. O objetivo essencial das religiões (vitória do bem sobre o mal);
6. As teorias da psicanálise e da logoterapia (conflito intrapsíquico e alienação Deus-homem);
7, O registro da arte universal (guerra bem-mal e sexo antinatural anjo-mulher);
8. O registro da história universal (sexo = tragédias pessoais e nacionais);
9. A ciência, a Idade de Ouro e o mito da supercivilização do passado (Atlântida, etc);
10. O registro da literatura universal (triângulo amoroso = tragédias);
11. A dicotomia ideológico-cultural (superparadigmas: Deusismo X materialismo ao longo de toda a história);
12. A realidade histórica e social da civilização dividida (cultura real e cultura ideal);
13. O maniqueísmo místico (Deus/não-Deus, monoteísmo/politeísmo religião/magia,etc);
14. Os seres híbridos da mitologia e da genética (transgênicos míticos, filosóficos e científicos; violação da ordem natural original e rebelião contra Deus);
15. A ufologia e o mito da supercivilização extraterrestre;
16. A geologia e o mito da supercivilização intraterrestre;
17. O ataque constante contra o Cristianismo e a tendência à autodestruição da civilização cristã;
18. O arquétipo da mitologia histórica e universal (deuses, titãs, semideuses e mortais comuns);
19. O arquétipo da literatura infantil histórica e universal (bruxas e fadas, gnomos e duendes, super-heróis e supervilões);
20. O arquétipo do folclore histórico e universal (mitos, lendas, fábulas e contos de fadas: luta bem/mal);
21. A lei da separação (a história das lutas ideológicas e a história das guerras entre pessoas e nações);
22. A simbologia sexual universal (símbolos sexuais universais semelhantes);
23. As teorias escatológicas das religiões (todas afirmam o início errado da história humana, profetizam o fim da história bem/mal e o início de uma nova história governada apenas pelo bem/Deus);
24. O arquétipo do casal primário como modelo perfeito Adão e Eva (Romeu-Julieta, Arthur-Guinevere-lancelot, Tristão e Isolda, Bernardo e Heloísa, Dante e Beatriz, etc);
25. A ciência e a teoria do casal primário (a Eva mitocondrial, o Adão cromossomo Y e o Neanderthal (a humanidade teria nascido de um triângulo amoroso-genético);
26. As teorias ateístas e Deusistas da ciência contemporânea;
27. O mito arquetípico da descendência homem-animal (os homos foerus, Tarzan/Chimpanzé, Mogli/Lobos, Rômulo-Remo/Loba, etc). O estilo desta obra não me permite aprofundar o estudo destas 27 evidências históricas, filosóficas e científicas favoráveis a ocorrência real de uma ruptura real na relação homem-Deus. Mas elas foram estudadas na íntegra em minha palestra A Ruptura Original (uam vídeo-palestra que está sendo transformada em livro).
A história humana é a história da luta da humanidade a fim de eliminar o mal e construir uma sociedade justa, culta e pacífica. Embora o familismo tenha sempre existido e os familistas tenham sido sempre a maioria em todas as sociedades, os familistas nunca estiveram no poder, no comando da sociedade. Os ateístas e antifamilistas, mesmo em número inexpressivo, sempre foram catapultados para as posições de alto comando, quase sempre por meios ilícitos/assassinatos e eventos misteriosos, como aconteceu com Robespierre e o iluminismo, Hitler e o nazismo, com Lênin e o comunismo, etc. O ideal social comum e histórico da humanidade — o familismo —, embora tão antigo quanto o homem, jamais foi concretizado. A história nunca conheceu uma sociedade verdadeiramente Deusiata e familista.
A dicotomia do pensamento é outra prova histórica da dicotomia existente na natureza humana: o pensamento humano está dividido em duas correntes opostas e excludentes. E provando a natureza antinatural do mal até mesmo o materialismo foi constrangido a fornecer uma explicação e uma proposta de solução para a sua origem. No cristianismo: o pecado original; no marxismo: a teoria da propriedade original; no freudismo: o parricídio original; na psicologia transpessoal, o parto traumático original, entre outras. A humanidade está dividida em dois grupos caracterizados por idéias e ações opostas (materialismo-Deusismo; assírios e caldeus, espartanos e atenienses, romanos e bárbaros (antiguidade), cristãos e pagãos (Idade Média), religiosos e cientistas (Renascença), monarquistas e iluministas (França), nazistas e democratas, comunistas e democratas (século XX).
Ao longo de toda a história as duas correntes de pensamento tiveram seus expoentes intelectuais. Os pensadores materialistas (Caim), representados por Maquiavel, Descartes, Newton, Darwin, Comte e Marx saíram na frente, e sistematizaram uma teoria sociológica ateísta “científica” completa: a sociologia do conflito (mecanicista/materialista). Por sua vez, os pensadores Deusistas (Abel), representados por Lutero, Fitche, Schelling, Kant, Bergson, Spinosa, Weber e De Maestri, não dispondo ainda de uma teoria sociológica científica (organísmica/Deusista), continuaram defendendo a “sociologia” cristã agostiniana, fundamentada na Bíblia e na filosofia cristã. Com base na ciência do século XIX, a sociologia mecanicista/materialista negou Deus e os valores espirituais, morais e éticos, predominando no mundo. O caos social e a decadência do mundo atual é a prova do fracasso dos pensadores Deusistas em desenvolver e impor uma teoria sociológica Deusista.
Hoje, retomando as verdades essenciais da sociologia cristã do passado e atualizando-as com base na nova ciência do século XX — organísmica, sistêmica, holística e bidimensional — cremos haver sistematizado uma nova teoria sociológica Deusista: a sociologia natural, cujo objetivo é a construção do familismo, a sociedade-família.
Depois da derrocada das ditaduras socialistas e da crise das democracias permissivas já não importa se o materialismo ateu e sua sociologia do conflito ainda persistem. Os pensadores Deusistas já possuem uma nova teoria sociológica e um novo modelo social: a sociologia da paz e a sociedade familista para contrapropor e substituir a sociologia do conflito e a sociedade comunista. O sonho social de Deus e da humanidade está se concrertizando.
As ditaduras comunistas-socialistas (de origem helênico-pagã) e as democracias permissivas (igualmente de origem helênico pagã) chegaram os século XXI em frangalhos, repletas de graves e insolúveis problemas (homicídios, drogas, imoralidade sexual, corrupção, fome, etc). A situação do mundo atual é a prova do fracasso dos modelos sociais ateístas-amoral derivados do pensamento helênico-pagão. Agora chegou a vez do familismo, o modelo social Deusista-moral de inspiração judaico-cristã. O familismo é o modelo de sociedade natural que sempre existiu ao longo da histório, pois sempre brotou espontaneamente da natureza humana inata. O familismo é a verdadeira terceira via, a terceira alternativa social para a humanidade em crise dos dias atuais. A sociedade familista não está inteiramente no futuro, como a ilusão comunista. A sociedade famlista sempre esteve presente e viva no palco da história, pois onde existiu um grupo de seres humanos ali se formaram famílias naturais, e ali estava o familismo. A sociedade ideal sonhada por Deus e pelo homem ao longo da história já está na Terra. E por ser inspirado no Deusismo (o pensamento científico de Deus), o familismo será eterno como Deus, o homem e o planeta Terra.
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